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Para 85% da população, reprovado deve voltar para a sala de aula até estar apto para exercer a medicina

 

O estudante de medicina que não conseguir aprovação em exame de ­ final do curso, para avaliar os conhecimentos acumulados durante a graduação, não deve receber seu diploma e, portanto, não pode se registrar no sistema conselhal nem realizar atendimentos. Essa é a opinião de 85% da população brasileira, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Cavalcante: preocupação com a qualificação e o preparo do profissional médico que atende os brasileiros

O Instituto Datafolha indica que 88% dos entrevistados entendem que alunos reprovados em um exame de ­ m de curso, além de não receber o diploma, deveriam ser orientados a participar de aulas e outras atividades de reforço, permitindo-lhes se submeter às provas até que vençam essa etapa. O inquérito, que buscou conhecer a percepção dos brasileiros sobre a qualidade e os desa­fios do ensino médico, ouviu 1.500 pessoas de todas as regiões do País. Em síntese, o trabalho revela a preocupação dos entrevistados com o impacto da má formação oferecida por inúmeras escolas médicas no desempenho dos futuros pro­fissionais e, por consequência, com seus desdobramentos em diagnósticos e prescrições.

Sistema – Outra conclusão importante da pesquisa é o entendimento de que a avaliação dos alunos e do sistema formador em medicina deve ser realizada periodicamente ao longo da graduação. Para 77% dos brasileiros, os testes devem ocorrer no quarto e no sexto anos, quando seria realizada uma prova de avaliação final.

O CFM concorda com os testes no decorrer do curso. “Numa avaliação seriada, é possível ter um indicativo de como está avançando o pro[1]cesso de formação desse futuro médico e adotar medidas para corrigir rumos, caso sejam detectados problemas”, defende o conselheiro federal Júlio Braga, coordenador da Comissão de Ensino Médico do CFM.

“O objetivo não é penalizar o aluno, mas permitir que ele tenha professores melhores, laboratórios adequados, hospitais de ensino e uma estrutura que facilite a aprendizagem”, pontua Braga.

Há também uma preocupação com o futuro do estudante que porventura venha a ser reprovado. “Ao contrário do bacharel em direito, que pode trabalhar como auxiliar em escritórios de advocacia e fazer alguns concursos públicos, o estudante de medicina reprovado não tem esta alternativa”, pondera Júlio Braga. “É necessário que a faculdade dê o apoio acadêmico que o estudante vier a necessitar”.

O professor universitário e conselheiro federal Jeancarlo Cavalcante destaca: “quando denunciamos o excesso de escolas médicas e a formação de­ficitária não é por reserva de mercado, mas porque estamos preocupados com a quali­ficação do médico que está atendendo a população brasileira.”

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