Braga: formados no exterior se concentram em SP

Do total de 8.131 profissionais que revalidaram seus diplomas de medicina obtidos no exterior nos últimos 20 anos, 65% estão situados nos dez estados com melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) no quesito renda, que mensura o padrão de vida dos brasileiros por meio de indicadores de renda, trabalho, habitação e vulnerabilidade social.

Na outra ponta, os dez estados com menor IDHM-Renda totalizaram apenas 19% do efetivo médico formado no exterior. Alagoas, por exemplo, penúltimo estado no ranking nacional do “padrão de vida”, fixaram residência ou trabalho apenas 50 dos 185 profissionais que revalidaram seus diplomas naquela federação. Da mesma forma, o Amazonas conseguiu reter no território apenas 116 dos 421 médicos que por lá passaram para validar a diplomação.

São Paulo – segundo no ranking IDHM Renda de 2017 concentra o maior número de médicos formados no exterior: 1.476 têm endereço de domicílio ou de trabalho naquela unidade da federação. “Significa dizer que quase dois em cada dez revalidados se fixam em São Paulo”, pontuou Júlio Braga, da Comissão de Ensino Médico do CFM.

Juntamente com Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espirito Santo, a região Sudeste concentra 26% da força de trabalho formada em outros países. Já os três estados do Sul comportam atualmente outros 24% dos revalidados.

Residência – Outro aspecto que chama a atenção é que no período analisado a metade dos diplomas estrangeiros foram reconhecidos em apenas seis estados: Mato Grosso, Distrito Federal, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas. No entanto, a maioria destes médicos não fixou residência ou trabalho nestes locais, mas migrou para estados mais desenvolvidos sem sequer solicitar a primeira inscrição nos locais em que revalidaram seus títulos.

No Mato Grosso, por exemplo, 79% dos revalidados deixaram o estado após a revalidação. O mesmo movimento de evasão aconteceu em larga escala em outros nove estados, entre eles o Ceará, onde, dos 1.048 médicos revalidados desde 2000, 736 (70%) deixaram aquele território. No Rio Grande do Norte, outros 254 (71%) médicos que ali revalidaram seus diplomas também partiram para outros estados.

Ao longo dos anos, também perderam parte da força de trabalho revalidada o Distrito Federal (46%) e os estados de Ala goas (73%), Paraíba (69%), Roraima (28%) e Amazonas (72%)

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