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O presidente do Conselho Federal de Medicina, Edson de Oliveira Andrade, disse quinta-feira (13/09), na celebração do cinqüentenário da entidade, que a história do CFM corresponde a apenas 90 segundos da história documentada da Medicina, mas que foram os 90 segundos vividos da maneira mais vibrante e transformadora dessas “24 horas”. “Por esses 90 segundos, vale e valeu a pena viver”, ressaltou. Ele reafirmou os compromissos históricos da Medicina, ressaltando que o comprometimento não é com o poder nem com os governantes e sim com o paciente. Andrade colocou em questão a banalização do ensino da medicina, com abertura desenfreada de escolas médicas, não como necessidade social mas apenas vontade voraz de negócio. Ele disse que se tivermos médicos bem constituídos, eles saberão encontrar no futuro os bons caminhos para a assistência e para o seu trabalho, o contrário acontecendo aos que forem “prostituídos, mal formados, deformados”. “Essa é a minha preocupação. Imagine-se entregar a medicina para o futuro em mãos não bem preparadas. Não porque não possam ser bem formadas, mas porque o processo formador, aquele que tem a responsabilidade, trata com desprezo o sonho e a esperança da nossa juventude. E o país que não respeita a juventude aposta na sua desgraça. A juventude brasileira que procura os cursos de medicina merece o nosso respeito”, ressalta. Crise da saúde O presidente da AMB (Associação Médica Brasileira), José Luiz Gomes do Amaral e o vice-presidente da FENAM (Federação Nacional dos Médicos), Márcio da Costa Bichara, também estiveram presentes na solenidade do cinqüentenário. José Luiz Gomes do Amaral destacou sobretudo a atuação dos conselheiros federais no esforço para garantir a qualidade da medicina e mencionou a crise da saúde no Nordeste. O vice-presidente da Fenam também prestou homenagem ao atual corpo de conselheiros e aos que atuaram ao longo da história do CFM, agradecendo em nome dos médicos brasileiros. “Quero parabenizar também a mudança de perfil dos conselheiros em grande parte do país, que tomaram posição de não ser meramente judicantes e participar de todos os movimentos em defesa da dignidade do trabalho médico, em defesa da população e em defesa da boa saúde brasileira”. Compuseram ainda a mesa de honra o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, representando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o secretário de Saúde do Distrito Federal, José Geraldo Maciel, representando o governador José Roberto Arruda; o deputado federal Roberto Brito, representando o presidente da Frente Parlamentar da Saúde, Darcísio Perondi; o presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Arlindo Chinaglia; e o diretor regional dos Correios, Alberto Dias. Ouça a notícia na RadioCFM.

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