Para que os médicos votassem com tranquilidade, foi montado um aparato tecnológico que garantiu segurança e rapidez do processo. Estavam habilitados para votar 512.443 médicos, dos quais 397.941 votaram, o que dá um percentual de 77,6% de participação. Como o médico com mais de um CRM poderia votar em todos em que estivesse inscrito, foram registrados 417.565 votos. Foi o maior índice de participação nas eleições recentes nos CRMs. Em 2018, por exemplo, o índice foi de 53%.
“Além de um custo operacional 10 vezes menor do que o modelo em carta com papel e envio pelo correio, conseguimos que mais médicos participassem do processo eleitoral. O sistema ganhou em todas as frentes”, avalia o presidente do CFM, José Hiran Gallo, que também foi relator da Resolução CFM nº 2.315/22.
Web – A participação dos eleitores se concentrou no primeiro dia de votação, 14 de agosto, quando 321.160 (75%) dos médicos votaram, e o pico ocorreu entre 9h e 10h, com o registro de 46.983 votos. O principal dispositivo para acessar a plataforma da eleição foi o smartphone (79,6%), seguido de desktop/notebook (20,1%) e tablet (0,3%). Foram 414.794 votos pela web e 2.771 em mesa, nas urnas eletrônicas disponibilizadas pelos CRMs.
O sistema de autenticação mais usado foi o envio do PIN por e-mail ou SMS, usado por 314.064 eleitores (73,36%), seguido da biometria facial (15,75%), do certificado em nuvem (10,36%) e do certificado digital (0,52%). No processo licitatório para seleção da empresa responsável por operacionalizar as eleições, o CFM teve uma preocupação com a segurança. Para tanto, foram utilizados os mecanismos mais modernos de criptografia, em que todos os votos foram encriptados e assinados digitalmente.