Segue na tarde desta quinta-feira (20), no Conselho Federal de Medicina, o I Workshop de Telemedicina e Telessaúde dos Conselhos Regionais de Medicina da Região Centro-Oeste. Estão sento apresentados temas como estruturação de telecentro, educação a distância em saúde e telessaúde na atenção primária, além de teleoftalmologia, teledermatologia e teleradiologia. O evento tem apoio do Conselho Federal de Medicina como parte de sua política de educação médica continuada. Educação a distância De acordo com o coordenador do Núcleo de Telessaúde do Ceará e do Grupo de Estudos em Tecnologia da Informação e Teleinformática em Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, Luiz Roberto de Oliveira, entre os perigos relacionados à educação a distância estão a supervalorização da área tecnológica em detrimento do planejamento pedagógico e a excessiva valorização do virtual (virtual e presencial devem conviver). O uso excessivo de uma única ferramenta também representa risco (por exemplo, usar exclusivamente videoconferência). O ideal é combinar várias delas. Ainda de acordo com Oliveira, interatividade é importante e é sim possível em ambientes virtuais (com a diferença de se escolher o melhor momento para a abordagem). O paradigma da construção coletiva do saber é fundamental e a grande disponibilidade de informações, se oferecida de forma caótica, perde o seu valor.
Workshop de telemedicina discute esta tarde telecentros, educação a distância, atenção primária e aplicação de tecnologias em especialidades médicas
20/09/2007 | 00:00