Evento acontece nos dias 28 e 29 de setembro, no Anfiteatro do Hospital Santa Catarina, em São Paulo, e contará com a participação médicos, biomédicos, biólogos e pesquisadores
Os tratamentos estéticos estão em constante evolução. Além de novas formulações de produtos e aplicações que ajudam a prevenir o efeito dos anos, agora o mercado se prepara para mais uma grande revolução: o uso das células-tronco para melhorar a qualidade da pele, o tônus, a textura e contorno da face, trazendo mais jovialidade. O tema gera certo entusiasmo e ainda algumas reservas dos profissionais da saúde, que ainda não tiveram um contato mais profundo com o assunto, mas são unânimes em acreditar que esta será a terapia do futuro.
A técnica para a utilização do Fibroblasto (célula do tecido conjuntivo formadora dos tecidos fibrosos do organismo) surgiu nos Estados Unidos e possui a aprovação do FDA (órgão regulador americano) e da Anvisa no Brasil.
Com a utilização das células-tronco, a técnica ajuda a amenizar rugas em qualquer local da face, mãos e pescoço, e pode ser utilizada também para o tratamento de celulite. O procedimento, mesmo sendo pouco dolorido, retira células-tronco do organismo, podendo ser congelada para o futuro ou ser utilizada após 45 dias da coleta. Segundo Vaccari, as células se multiplicam e geram novas células. Como são do próprio corpo, não há risco de rejeição, pois são usadas células-tronco adultas e não as embrionárias as quais se dividem mais e podem levar a um tumor, por exemplo.
Como qualquer tratamento estético minimamente invasivo, o procedimento deve ser feito por médicos – Dermatologistas ou Cirurgiões Plásticos – treinados e que sejam membros, respectivamente, da Sociedade Brasileira de Dermatologia ou da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica