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A utilização de formol em alisamentos capilares já é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agora a Anvisa quer discutir com a sociedade a restrição do acesso a essa substância. A partir desta segunda-feira (26), o assunto está em consulta pública no site da Agência. A proposta, que poderá resultar em uma resolução, prevê a proibição da exposição à venda ou entrega ao consumo do formol no varejo e torna o descumprimento uma infração sanitária. “A facilidade de acesso à substância no comércio provocou problemas de saúde, já que o formol estava sendo adicionado indevidamente em outros produtos com a finalidade de alisamento”, explica a gerente-geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum. Pela proposta da Agência, a substância estará disponível somente para a indústria, a única permitida a utilizá-la como conservante ou fortalecedor de unhas. O uso do formol está regulamento pelas RDCs 162/01 e 215/05. O texto em discussão até o próximo dia 24 de janeiro ainda estabelece o prazo de 180 dias aos estabelecimentos comerciais e fabricantes para se adequarem às restrições. Participação As sugestões à Consulta Pública 110 deverão ser encaminhadas das seguintes formas: por escrito para o endereço Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Gerência Geral de Cosméticos SEPN 515, Bloco “B” Ed. Ômega, Asa Norte, Brasília, DF, CEP 70.770.502; por email para ggcos@anvisa.gov.br ou cosmeticos@anvisa.gov.br; ou ainda por fax para (061) 3448.1392. Alerta Em contato com o couro cabeludo, o formol pode causar uma série de danos à saúde, como irritação da pele, queimaduras e intoxicação. No entanto, alguns salões de beleza do país têm utilizado ilegalmente o produto, expondo o consumidor a inúmeros riscos. Com o objetivo de conscientizar os profissionais da área e a população quanto ao uso correto de alisantes, a Anvisa disponibiliza informações sobre o tema, por meio de folders e adesivos. O material foi distribuído durante o 15º Congresso Científico Internacional de Estética, em São Paulo (SP), no último mês de agosto. “Nosso objetivo é produzir material suficiente para encaminhar a todas as vigilâncias sanitárias estaduais e municipais. Elas farão a distribuição nos salões de beleza e em clínicas de estética de suas regiões”, declara Sallum. Fonte: Anvisa

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