Desde 1º de julho está implantada a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) na Unimed Uberlândia, em Minas Gerais. Os valores dos procedimentos variam de acordo com redutores diferenciados para cada capítulo da Classificação, seguindo a proposta elaborada em 2004 pelo assessor da Comissão Nacional para Implantação da CBHPM, Rasmo Cardoso Sobrinho. A cooperativa paga R$ 37,00 pela consulta. Segundo o presidente da Unimed Uberlândia, Pascoal Lorecchio, todos os redutores devem ser eliminados no prazo de um ano, concluindo a implantação da CBHPM plena em julho de 2006. “A proposta que adotamos, com redutores transitórios em fases distintas, nos permite a adoção da CBHPM sem qualquer impacto econômico”, garante o presidente da cooperativa. “Esta foi uma exigência da assembléia de cooperados que decidiu pela implantação, pois a situação financeira da Unimed não é preocupante, mas também não é confortável”, explica. Lorecchio foi um dos precursores da luta da classe médica pela implantação da CBHPM. No ano passado, quando a mobilização dos médicos pressionou a Unimed Uberlândia pela adoção, ele estava à frente da sociedade médica local. Ao assumir a presidência da cooperativa em março deste ano, deu início à preparação da Unimed para cumprir o compromisso. “Se não adotamos a CBHPM antes foi por falta de condições técnicas, que hoje ainda não são as ideais, mas não podíamos mais adiar essa implantação”, conta o presidente, comemorando a ótima repercussão entre os cooperados. “A CBHPM é uma ferramenta da qual a classe médica prescindia há anos, e acreditamos que acarreta atendimento de qualidade, progressos na relação médico-paciente e remuneração justa, além de unir a classe”, finaliza Lorecchio. Outras informações sobre as formas de implantação da CBHPM na Unimed Uberlândia estão disponíveis no site www.cbhpm.com.br. Fonte: AMB