Tecnologias que permitam a um paciente paralisado por doença neurológica ou lesão na medula operar uma cadeira de rodas apenas com o pensamento. O assunto parece ficção científica, mas é tema de pesquisas da chamada bioengenharia. Para falar desse estudo, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) convidou o neurofisiologista Miguel Nicolelis, co-diretor do Centro de Neuroengenharia e professor em Neurobiologia e Engenharia Biomédica na Duke University em Durham, nos Estados Unidos, para a conferência “Monitorando circuitos neurais: uma viagem pelo nosso universo interior”, que acontece na próxima quinta-feira, 20 de março, às 12h no Teatro Marcos Lindenberg. Às 15h, o neurofisiologista responderá perguntas da imprensa no Anfiteatro Leitão da Cunha. Em seguida, às 16h, haverá uma discussão informal sobre o futuro da neurociência. A iniciativa faz parte de uma série de eventos mensais promovidos pela Unifesp denominadas “Conferências sobre o Estado da Arte”, que serão ministradas por pesquisadores de mérito reconhecido. O objetivo é promover a interação da comunidade científica com a discussão de tópicos relevantes em alto nível científico. Serviço: Conferências sobre o Estado da Arte – Quinta-feira, 20 de março “Monitorando circuitos neurais: uma viagem pelo nosso universo interior”: às 12h, no Teatro Marcos Lindenberg – Rua Botucatu, 862. “O futuro da neurociência: o fim da ditadura do neurônio único”: às 16h, no Anfiteatro Leitão da Cunha – Rua Botucatu, 740, 1º andar. Informações para o público: (11) 5572-4711, ramais 22 ou 24.
Unifesp discute Futuro da Neurociência
19/03/2003 | 03:00