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Até a manhã desta quarta-feira, 5 de janeiro, UNICEF no Brasil já havia arrecadado mais de R$ 135 mil Em uma ação extraordinária, o escritório no Brasil do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF abriu uma conta especial para receber doações em reais para os sobreviventes do terremoto e dos tsunamis do sul da Ásia e costa leste da África. Desde a última quinta-feira, 30 de dezembro, o UNICEF Brasil já recebeu mais de R$ 135 mil em depósitos em uma conta criada especialmente para arrecadar fundos destinados a atender os cerca de 1,5 milhão de crianças e adolescentes que sobreviveram aos tsunamis. Segundo o coordenador de mobilização de recursos do UNICEF no Brasil, José Afonso Braga, o escritório do Fundo no País, pela primeira vez, rompeu a regra de só arrecadar recursos no Brasil para investir nas crianças e nas famílias brasileiras. A decisão inédita de captar recursos para a região atingida pelas ondas gigantescas justifica-se por se tratar de um caso extraordinário, de extrema gravidade e enorme sofrimento de grande parte da população. José Afonso Braga disse que os próprios brasileiros, ao entrarem em contato de forma insistente com o UNICEF para manifestar o desejo de ajudar e pedir a participação da entidade nesse esforço, fizeram com que a campanha de arrecadação fosse lançada. Não existe um valor mínimo para as doações. Todos os brasileiros podem colaborar. Os depósitos deverão ser feitos em favor do Fundo das Nações Unidas para a Infância – UNICEF, na agência 3382-0, conta corrente nº 404700-1, do Banco do Brasil ou na agencia 0542, conta corrente nº 40140-1 do Banco Itaú. O CNPJ do UNICEF é o 03744126/0001-69. Todos os recursos depositados nessa conta serão encaminhados às ações de emergência para garantir o acesso à água potável para as crianças e as famílias atingidas pelos tsunamis do Oceano Índico, a distribuição de sais de reidratação oral para tratamento de diarréias agudas provocadas pela água contaminada, e o envio de equipamento médico de emergência, além de kits de material escolar e brinquedos para que as crianças possam voltar à vida normal o mais rápido possível. Com 16 centavos de real, pode-se comprar um pacote de terapia de reidratação oral para tratar uma criança com desidratação severa, uma das principais causas da mortalidade infantil. E R$ 14 são suficientes para comprar um kit emergencial com medicamentos e equipamentos médicos para cobrir as necessidades básicas de saúde de uma pessoa por três meses. O escritório do UNICEF no Brasil não tem condições de custear o transporte de donativos, como roupas e alimentos. Por esse motivo, prefere receber doações em dinheiro. Com os recursos que forem arrecadados para os sobreviventes dos tsunamis, o UNICEF poderá comprar suprimentos também na própria região afetada. Não somente essa compra local vai economizar o valor do frete, como vai ajudar a reavivar a economia daquela região. As doações poderão ser feitas até o dia 28 de fevereiro. As prioridades do UNICEF O apelo inicial do UNICEF destina-se a: Imunização de emergência para prevenir doenças infantis fatais; Abastecimento de água potável e saneamento básico; Alimentação especial para crianças desnutridas e mulheres grávidas; Atenção para crianças traumatizadas; Proteção para órfãos e crianças separadas de seus pais; Fornecimento de material educativo e reconstrução de escolas para assegurar o regresso de meninas e meninos às aulas o mais rápido possível. A principal necessidade em relação à saúde, nos países atingidos pelos tsunamis, diz respeito à prevenção e ao tratamento da malária, das doenças transmitidas por água não tratada (cólera, diarréia), do sarampo, do tétano e de doenças respiratórias agudas. O UNICEF providenciará medicamentos básicos e outros materiais hospitalares para atender três milhões de pessoas, incluindo os 1,5 milhão de meninas e meninos afetados por essa catástrofe em toda a região. Doenças transmitidas por água não tratada são comuns após as catástrofes, e são um dos maiores riscos nesta emergência, uma vez que os tsunamis contaminaram as fontes de água em toda a região. A prevenção será feita pela distribuição imediata de material educativo para informar a população sobre medidas simples, como as diferentes formas de purificação da água; o uso apropriado da água (inclusive a água do mar) para o banho e a higiene; e a utilização exclusiva da água potável para beber e cozinhar. Em relação à alimentação, a principal ameaça para os 1,5 milhão de crianças que sobreviveram em um ambiente onde a infra-estrutura básica de compra e distribuição de alimentos foi interrompida será a desnutrição aguda, tanto de calorias e proteínas quanto de vitaminas e minerais. O UNICEF ajudará a estabelecer centros de alimentação suplementar e providenciará alimentos fortificados para crianças desnutridas com menos de 5 anos de idade, e para mulheres grávidas ou que estejam amamentando, entre a população desabrigada. Além disso, a simples rotina de ir à escola é um passo importante para devolver um certo sentido de normalidade à vida das crianças afetadas por situações de emergência. O UNICEF reconhece que a volta às aulas o quanto antes depois de uma catástrofe contribui decisivamente para que meninas e meninos se recuperem dos traumas. Em curto prazo, o fornecimento de material escolar permite acomodar as crianças em uma sala de aula temporária (que pode funcionar nos próprios abrigos improvisados). Como uma agência humanitária das Nações Unidas, sem fins lucrativos, financiada completamente por contribuições voluntárias, o UNICEF pretende proporcionar o maior apoio possível às crianças afetadas por essa catástrofe no sul da Ásia. Por ter escritórios em todos os países atingidos pelo terremoto e pelos tsunamis, o UNICEF pôde dar uma resposta rápida à catástrofe do dia 26 de dezembro. Aviões saem diariamente de Copenhague, na Dinamarca, onde o UNICEF mantém um centro mundial de distribuição de material de saúde e educação para os países mais afetados pela catástrofe. O esforço mais imediato do UNICEF, neste momento, tem como objetivo salvar a vida de meninas e meninos naqueles países. Para mais informações, escreva para brasilia@unicef.org ou ligue 0800 601 8407. Fonte: Site oficial do UNICEF

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