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O advogado Emerson Leônidas, que defende o médico Sílvio Boudoux, um dos acusados de integrar a rede internacional de tráfico de órgãos descoberta no Recife, no ano passado, vai mover ação contra a União, pedindo aproximadamente R$ 1 milhão de indenização por danos morais em favor do seu cliente. “Acredito que ele será absolvido. Vamos provar que Boudoux não tem nada a ver com essa história toda. A ação será movida contra a União, assim que o processo for encerrado.” O anúncio foi feito ontem pela manhã, na Assembléia Legislativa, durante a primeira audiência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de órgãos da Câmara Federal realizada em Pernambuco. O advogado informou que também vai entrar com uma ação na Justiça contra o Estado, em virtude de três dos seus clientes terem sido autuados em flagrante e submetidos a constrangimento durante sessão da CPI Estadual, por terem se negado a falar. “É um direito constitucional que foi violado. Todo acusado tem o direito de permanecer em silêncio. Para cada um, vamos pedir uma indenização de R$ 500 mil.” Leônidas afirmou não ter dúvidas de que vai obter sucesso nas ações. “Vamos ganhar. Vários erros foram cometidos nesse caso e precisam ser reparados.” O médico prestou depoimento ontem pela manhã. Ele entregou aos parlamentares matérias jornalísticas em que vários integrantes da quadrilha afirmam que nunca o viram. “Eu tive meu nome envolvido nisso tudo apenas porque dei quatro requisições de exames médicos solicitadas pelo capitão Ivan Bonifácio da Silva sem saber de nada.” O argumento utilizado por Boudoux é de que os exames solicitados eram a título de check-up. “Qualquer médico sabe que para uma pessoa se submeter a transplante é preciso fazer mais de 40 exames. O primeiro é uma coagulograma para verificar se o doador é hemofílico.” Os deputados insistem na tese de que os exames realizados no Recife eram apenas uma triagem. “Os testes mais complexos eram feitos quando o doador chegava em Durban, na África do Sul, onde eram realizados os exames”, declarou o deputado Raimundo Pimentel. Hoje pela manhã, a CPI ouvirá o depoimento do israelense Gedalya Tauber, apontado como o líder da quadrilha, e de outras cinco pessoas que também teriam participado do esquema. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Jornal do Commercio.

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