Ausência de estrutura compromete assistência no SUS 
Realidade vivenciada por pacientes e profissionais tem sido detectada durante vistorias realizadas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado
 
A saúde do Tocantins sofre há tempos com o sucateamento, a falta de profissionais, medicamentos e de insumos básicos. Diante do contexto o Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO) nunca cruzou os braços e, desde 2009, vem notificando o Governo do Estado e Ministério Público (nos níveis estadual e federal) com relatórios que apontam a realidade da saúde local.
 
Por meio de uma série de visitas realizadas, essa problemática foi detectada pela atual diretoria do CRM-TO, que esteve em vários municípios do interior do Tocantins. Na oportunidade, os conselheiros tiveram a oportunidade de conhecer de perto a realidade vivenciada por médicos e pacientes nas mais diversas localidades.
 
Propaganda enganosa – Para o presidente do CRM-TO, Nemésio Tomasella, no Tocantins os gestores públicos utilizam de propaganda enganosa quando informam à população que em alguns municípios do Estado existem hospital de referência.
 
“O mais surpreendente é que todos – juízes, promotores públicos locais e o próprio cidadão comum – acreditam fielmente que estão sendo atendidos dentro dos protocolos exigidos na literatura médica, mais se enganam”, afirma Tomasella.
 
Como exemplo, o presidente do CRM-TO cita caso detectado durante visita num município distante quatro horas de sua referência hospitalar. “Essa situação embasa muito bem a nossa indignação: uma vitima de projétil de arma de fogo que foi assistido por uma médica pediatra, operado por um médico ortopedista, anestesiado por um colega do programa de saúde da família”, relatou.
 
Promessas em aberto – Após estas visitas, o presidente conta que sempre se reunia com representantes do Poder Público, quando eram entregues relatórios com os problemas encontrados e sempre eram apresentados compromissos e promessas de solução para os problemas “Mas nada era feito”, relatou o presidente do CRM-TO.  
 
O CRM-TO é contrário ao modelo adotado pela gestão pública tocantinense. “Somos contrários ao processo de terceirização da administração dos hospitais estaduais. A entrega de patrimônio público a outra entidade é uma medida inadequada. Além do mais, há desconhecimento do teor do contrato assinado e nem consulta sobre a terceirização como melhor saída”, finalizou.
 
I Fórum – Com o objetivo de democratizar opiniões e debater  o tema com todos os segmentos da sociedade (população, médicos, entidades de saúde do estado e poder público, entre outros), o Conselho do Tocantins promoverá nos próximos meses, o I Fórum sobre a Terceirização da Saúde no Estado do Tocantins. A idéia é ampliar a abordagem em torno da proposta e evitar o silêncio disse diante da decisão do governo estadual.
 
Contudo, o CRM-TO já  informou ao Governo do Estado que mesmo após a terceirização defenderá a admissão por meio de concurso público, pois é contra a medida de forçar abertura de pessoas jurídicas para recebimento de vencimentos. Também manterá sua luta para evitar a precarização do vínculo empregatício e a manutenção dos ganhos e de melhorias ao plano de cargos, carreiras e vencimentos.
 
 
Fonte: Assessoria de Imprensa do CRM-TO
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