O tesoureiro do Conselho Federal de Medicina, Hiran Gallo, garante que a fiscalização exercida pelo Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) nas unidades de saúde é boa para os médicos e para a sociedade. Segundo ele, há pessoas equivocadas que consideram que o órgão está extrapolando em suas finalidades. “Não há mais espaço para pessoas que pensam assim, que confundem o público com o privado”, critica. A interdição da Policlínica Oswaldo Cruz – POC durante uma fiscalização é citada por Hiran Gallo como um exemplo da falta de planejamento. “O governador projetou uma policlínica de alto nível para os médicos, por isto, está de parabéns. Não posso dizer o mesmo em relação ao gestor da saúde”, diz Gallo. Contas – Reconduzido à Tesouraria do CFM, Hiran Gallo afirma que uma das prioridades é dar tratamento igualitário a todos os Conselhos Regionais de Medicina. Ele destaca que criou instruções normativas para evitar diferenças corrigir distorções. Atualmente, seis conselhos regionais ainda são dependentes financeiramente do Conselho Federal. O suporte econômico foi obtido pelo próprio Hiran Gallo. “Reivindiquei e consegui aprovação da ajuda financeira para as regionais pobres na plenária e junto à diretoria do conselho”, recorda o tesoureiro. Para ele, o incentivo à educação médica continuada, que tem papel importante na qualificação dos médicos, e a fiscalização nas unidades públicas e privadas de saúde são metas do Conselho Federal de Medicina. Tratam-se de grandes projetos da instituição. Recentemente, as contas do Conselho, que reúne a classe médica brasileira, foram aprovadas durante plenária realizada no I Encontro Nacional do CFM de 2010, em Florianópolis (SC). Assessoria de Imprensa Cremero
Tesoureiro do CFM diz que fiscalização é boa para a sociedade
18/03/2010 | 03:00