No último discurso antes de deixar a pasta, ex-ministro aponta avanços na redução da mortalidade infantil, ampliação do Saúde da Família e no acesso a medicamentos
 
O ex-ministro da Saúde José Gomes Temporão transmitiu o cargo nesta segunda-feira (3) ao médico e infectologista Alexandre Padilha. Quase quatro anos à frente da pasta, Temporão destacou avanços no Programa Saúde da Família, Brasil Sorridente e no acesso a medicamentos, principalmente por meio da iniciativa Farmácia Popular do Brasil, e comemorou, sobretudo, o reforço no planejamento de políticas de saúde por meio do Mais Saúde – o PAC do setor.
 
“A necessidade imposta pela urgência na saúde não pode nos levar à simplificação ou ao velho modelo de programas e políticas desconexas e fragmentadas a pautar as políticas de saúde”, afirmou José Gomes Temporão. Segundo ele, a saúde pública brasileira, já vista como referência mundial na política de combate a Aids, nas campanhas de vacinação e realização de transplante de órgãos, agora ganha destaque pela abrangência e resultados em áreas diversas. “Gostaria de ser lembrado como um ministro que conduziu uma abrangente política de fortalecimento do SUS.”
 
Temporão citou avanços em indicadores importantes para o Brasil, como a redução da mortalidade infantil e materna, e ações estratégicas, como a estruturação de rede de atenção á urgências e emergências, por meio da criação de Unidades de Pronto Atendimento e ampliação do SAMU/192, além da realização da maior campanha de vacinação do país em 2010 para o enfrentamento da pandemia de H1N1. Mas, segundo ele, apesar dos avanços, o Brasil ainda tem um longo caminho na consolidação do sistema público de saúde.
 
Futuro – Entre os desafios futuros, segundo o ex-ministro, está o subfinanciamento do SUS, agravado com o fim da CPMF, e a necessidade de mudar o modelo de gestão. “Será preciso combater o corporativismo que defende modelos obsoletos de gestão, além de rever a legislação de compras públicas e os mecanismos de remuneração dos profissionais de saúde”, disse.
 
A dependência tecnológica brasileira, a ampliação dos gastos com pesquisas e inovação também foram citadas pelo ministro como pontos fundamentais para se avançar no país, além de embates com a indústria de cigarro, bebidas e de alimentos. “Um importante projeto de lei que tramita no Senado, o da lei que proíbe o fumo em ambientes coletivos não avança”, afirmou questionando a influência da indústria do fumo.
 
Mas, apesar dos desafios, Temporão mostrou-se otimista e confiante com o novo governo. “Estou seguro de que o ministro Padilha e a equipe que o acompanhará têm todas as condições de enfrentar esta lide” afirmou.
 
José Gomes Temporão assumiu o Ministério da Saúde em março de 2007, depois de ocupar o cargo de Secretário de Atenção à Saúde da pasta desde julho de 2005. Antes disso, foi diretor do Instituto Nacional de Câncer no Rio de Janeiro (INCA), subsecretário de Saúde da Prefeitura do Rio de janeiro e Presidente do Instituto Vital Brazil do Governo do Rio de Janeiro.
 
 
Fonte: Agência Saúde
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