Entre as atividades, palestras e exames de rastreamento da doença buscam conscientização para a importância de diagnóstico e tratamento adequados Em 26 de março, com o apoio da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT), a Rede Paulista de Controle Social da Tuberculose e o GAPA- Grupo de Apoio à Prevenção à Aids, realizam o Seminário para Grupos Vulneráveis: Co-infecção TB/HIV, População de Rua e População Carcerária. Com a presença de autoridades públicas, médicos, profissionais de saúde, das áreas de assistência social, entre outras, representantes de organização da sociedade civil, pacientes e ex-pacientes e também de voluntários e sindicatos, haverá debate e mesas-redondas sobre a intervenção terapêutica nestes grupos específicos, apresentação dos números da tuberculose, além de oficinas para discussões e propostas de atuação. O Grupo Teatral do Projeto Agentes Na Rua – SMS fará uma apresentação aberta ao público abordando a doença, no Hotel Comfort Down Town, Rua Araújo, 141, República. “Nosso movimento foi criado há cerca de três anos e tem como objetivo dar mais visibilidade para o combate à tuberculose, informando e instrumentalizando a sociedade civil para o controle da tuberculose além de produzir e distribuir material informativo com a realização de campanhas educativas e eventos interativos”, explica a coordenadora geral da Rede, Nadja Faraone. A Rede também defende a universalização dos direitos de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo a promoção da saúde, prevenção, assistência e recuperação dos doentes. Para mais informações, (11) 3333-5454 ou redepaulistatb@yahoo.com.br
Exames gratuitos Na sexta-feira, 28 de março, a SPPT também apóia um mutirão de exames para detecção de diversas doenças respiratórias. Promovido pelo Instituto Clemente Ferreira, referência no atendimento ao paciente com tuberculose em todo o estado, haverá atendimento gratuito e mais de 200 pessoas são esperadas para testes de rastreamento de tosse crônica. Será investigada a presença ou não da tuberculose em indivíduos acima de 18 anos e com tosse há mais de três semanas. Os pacientes passarão inicialmente por uma triagem, submetendo-se a exames como raio-x e de escarro. Em seguida, os médicos do Instituto avaliarão e identificarão os portadores de asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), encaminhando-os para o tratamento adequado. “Nossa pretensão é, nessa parceria com a SPPT, criar um modelo de rastreamento não apenas da tuberculose, mas de outras doenças respiratórias de gravidade. Esta busca sintomática que organizamos é o primeiro passo para uma padronização”, explica o dr. Fernando Fiuza, diretor do Instituto Clemente Ferreira. “O objetivo é detectar precocemente os portadores de tuberculose, e iniciar o tratamento o mais rápido possível. Tal medida é extremamente importante, especialmente se levarmos em conta que, sem tratamento adequado, cada vítima de tuberculose pode contaminar cerca de dez pessoas ao ano”, adverte o dr. José Eduardo Delfini Cançado, presidente da SPPT. Fonte: SPPT