Reunidos em assembléia no dia 27 de janeiro, os médicos do Grande ABC paulista – Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires – decidiram reivindicar das seguradoras e operadoras de planos de saúde R$ 33,60 como valor mínimo da consulta; CH de R$ 0,30 até a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM); Unidade de Custo Operacional com deflator de 25% para Serviço Auxiliar de Diagnóstico e Tratamento; e CH também de R$ 0,30 para SADT até a implantação definitiva da CBHPM. Essas mesmas reivindicações serão adotadas pela Comissão Intermunicipal da Grande São Paulo, com participação das regiões de Suzano, Mogi das Cruzes, Guarulhos e Osasco, além do próprio ABC. Amesp, Intermédica, Medial e Notre Dame têm o atendimento suspenso no ABC, enquanto Amico, Avicena, Interclínicas, Itálica, Life Empresarial, Medicol, Royal Saúde, Santamália, Saúde ABC, Seisa, Sermed e Sim sofrem descredenciamento coletivo. Uma nova assembléia está prevista para o dia 24 de fevereiro, em local a ser definido. Os médicos de Mogi das Cruzes, em assembléia no dia 25 de janeiro, decidiram manter as negociações com os planos locais Samedh e Siam e com as demais operadoras que atuam na região. Uma nova assembléia deve ser realizada no dia 22 de fevereiro. Já a classe médica da região de Sorocaba irá manter o atendimento somente pelo sistema de reembolso às seguradoras de saúde, de acordo com decisão da assembléia realizada em 20 de janeiro. Continuam as negociações com as operadoras. Está prevista uma reavaliação do movimento em fevereiro. Fonte: AMB
SP: ABC, Mogi das Cruzes e Sorocaba mantêm movimento pela CBHPM
03/02/2005 | 02:00