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Com a determinação da Justiça do Trabalho de não renovação dos contratos com as cooperativas médicas, o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão I) e o Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II) poderão ter os serviços de atendimento à população prejudicados. Para que isso não ocorra, o Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM/MA) tentará obter da Justiça do Trabalho um prazo de seis meses para que os médicos dessas unidades hospitalares prestem concurso. Caso contrário, os dois Socorrões poderão perder mais de 140 médicos de seus quadros funcionais. A Justiça do Trabalho determinou que a Prefeitura não contrate mais cooperativas médicas para a prestação de serviço. De acordo com a Justiça, a partir deste ano o quadro deverá ser composto apenas por médicos concursados. Entretanto, o CRM informa que não há profissionais nessas condições em número suficiente para suprir a demanda dos hospitais. Para reverter essa situação, prejudicial não só para os médicos como também à população que corre o risco de ficar sem atendimento, o CRM irá propor à Justiça do Trabalho um prazo de seis meses para as cooperativas se adequarem. Em meados de novembro do ano passado, os médicos do Socorrão anunciaram um indicativo de greve. As reivindicações eram por melhores condições de trabalho e regularização dos atrasos salariais. Desde então, essa situação não se modificou. “As condições de trabalho são precárias. Hoje, o médico de Socorrão está tendo um poder que ele não quer, que é o de escolher quem morre e quem vive, pois a situação não permite o atendimento de todos. Fora isso, os salários ainda estão atrasados três meses”, afirmou Abdon Murad. Na próxima segunda-feira (7), o CRM irá pleitear junto à Justiça a possibilidade de um prazo para a adequação dos médicos. Caso isso não ocorra, os hospitais Socorrão I e II sofrerão a perda de mais de 140 médicos. Essa situação agravará ainda mais a qualidade do atendimento à população. “Hoje tem pediatra atendendo, em um plantão de 12 horas, mais de 170 crianças. Isso é inaceitável. O médico fica numa posição de pára-choque da sociedade”, concluiu Abdon Murad. Fonte: O Estado do Maranhão

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