92% dos acidentes, segundo a SBOT, ocorrem quando alguém está conversando ou falando no celular

 

Um folder que já está sendo distribuído em todos os Estados pelas Regionais da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT, lista os “10 Mandamentos para um Carnaval sem Traumas”, que vão desde a necessidade de alongamento antes de cair no samba, para evitar distensões e torcicolos, passando pela necessidade de hidratação, até a escolha do calçado adequado, para não ter problemas no joelho.

Para o ortopedista Rodrigo Galinari da Costa Faria, diretor de Campanhas Públicas da SBOT, os acidentes de trânsito continuam preocupando, principalmente por causa do álcool – envolvido em 65% dos eventos -, mas há outros fatores a levar em conta para evitar estragar o Carnaval com uma lesão inesperada.

O folheto ‘Carnaval sem Traumas’ lembra que sambar, seja em blocos ou nas escolas de samba, exige muito das articulações e músculos, por isso a necessidade de alongamento e aquecimento. O gasto energético também é grande no Carnaval e, para evitar a sensação de fraqueza e até um eventual desmaio, é importante optar por alimentos ricos em carboidratos, como pães e massas, que garantem energia ao organismo.

A hidratação é vital, lembram os médicos, pois o suor drena muita água do organismo, por isso não esquecer de levar a garrafinha e como as articulações do joelho suportam grande parte do peso do corpo, um sapato inadequado pode afetar o joelho por exercícios incorretos e excessivos. Assim, mesmo que seja mais bonito um salto alto, o melhor é optar por um calçado confortável. E, é claro, se for viajar muita atenção, pois 92% dos acidentes ocorrem quando alguém está conversando ou falando no celular.

A publicação da SBOT inclui uma relação de ‘verdades e mentiras’ sobre o problema de dirigir alcoolizado. Explica, por exemplo, que o café é estimulante, mas não elimina o efeito do álcool, da mesma forma que um banho frio tem efeito apenas imediato, e minutos depois a pessoa se sente tão alcoolizada como antes e alerta para o uso de medicamentos para ‘reduzir’ o efeito da bebida. Esses medicamentos não existem, avisam os médicos, e ainda podem causar uma intoxicação.

Os ortopedistas reconhecem que os acidentes de trânsito durante o Carnaval é que lhes dão mais trabalho, mas citam outro tipo de acidente bastante comum, ferimentos muitas vezes profundos com vidro. Eles ocorrem quando o folião alcoolizado sofre uma queda, com a garrafa na mão, que se quebra. O vidro pode produzir cortes profundos, que chegam a seccionar um tendão. Outro acidente frequente é a queda num bueiro sem tampa, que pode causar uma fratura exposta e infecção, por causa da pele rasgada em contato com as bactérias que proliferam nos bueiros.

É possível fazer o download das campanhas da SBOT no site  campanhas.portalsbot.org.br/carnaval-sem-trauma/.

 

Fonte: SBOT

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