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O ministro da Saúde, Humberto Costa, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lançaram hoje (0911), em Brasília, o Fórum Parceria Brasileira contra a Tuberculose. Trata-se de um grupo com representações da sociedade civil organizada, que trabalhará em parceria com o ministério da Saúde para conter a doença no País. O objetivo é formar um comitê de mobilização nos moldes do que já existe para ações contra dengue e vacinação do idoso, por exemplo, de forma a obter o engajamento dos participantes nas suas respectivas áreas de atuação e difundir informações sobre a tuberculose. Esse é um dos mecanismos para aumentar a procura pelos postos de saúde e, assim, detectar novos casos e tratá-los. O Fórum contará, também, com o apoio de artistas como o ator Pedro Cardoso, que protagonizou a campanha publicitária de esclarecimento sobre a tuberculose; a atriz Karina Bacchi e o ex-jogador e médico Sócrates. A proposta do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) é a de que essas personalidades contribuam na divulgação de que a tuberculose é uma doença grave, mas que tem cura, com tratamento gratuito na rede pública de saúde. Foram convidados para integrar o Fórum representantes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, Conselho Federal de Medicina (CFM), Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), Pastoral Nacional Carcerária, Pastoral da Criança, Fundação Roberto Marinho, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), entre outros. Campanha A constituição Fórum Parceria Brasileira contra a Tuberculose é mais uma ação realizada pelo PNCT da secretaria de Vigilância em Saúde (SVS). Em setembro, a SVS lançou a campanha publicitária “Tuberculose tem remédio”, com o objetivo de levar à população esclarecimentos sobre a doença, cujo controle é prioridade para o governo federal. Protagonizada pelo ator Pedro Cardoso, a campanha alerta especialmente aquelas pessoas que apresentam tosse há mais de três semanas ininterruptas: elas podem estar com tuberculose e devem procurar, imediatamente, o posto de saúde mais próximo. Outra informação a ser reforçada pelo ministério é a de que o tratamento, que dura seis meses, não pode ser abandonado em hipótese alguma. Os objetivos da campanha publicitária são aumentar a detecção de casos, elevar o percentual de cura e reduzir o abandono de tratamento, principais eixos do PNCT. O programa é uma das prioridades do ministério da Saúde e conta, hoje, com o maior investimento dos últimos dez anos. Até 2007, serão aplicados R$ 119,5 milhões. Para alcançar o resultado esperado, foram produzidos vídeos para televisão e spots em rádios, além de 1,5 milhão de folders e 300 mil cartazes. O custo da campanha foi de R$ 4,1 milhões. A tuberculose é uma doença grave, transmitida pelo portador da enfermidade quando ele fala, espirra ou tosse, por meio das gotas de secreção respiratória que se propagam pelo ar. Causada por um microorganismo, o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis, a enfermidade pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial os pulmões. O Brasil integra o grupo dos 22 países que concentram 80% dos casos de tuberculose registrados no mundo. No entanto, quando se relaciona a população, construindo-se a taxa de incidência, o país ocupa o 85º lugar no ranking internacional. Segundo dados da secretaria de Vigilância em Saúde, cerca de 6 mil pessoas morrem todos os anos no País em decorrência da tuberculose. Anualmente, são detectados 85 mil novos casos da doença no Brasil. Ações Entre as ações preconizadas para dar sustentação ao PNCT, a SVS realizou reuniões macrorregionais para avaliar o andamento das atividades de controle da tuberculose nos estados e municípios e definir ajustes, quando necessário. Este mês, a SVS inicia nova rodada de reuniões macrorregionais, que se estenderão até dezembro. A última, finalizada no mês de setembro, reuniu 276 representantes de municípios, dos quais 178 secretários municipais de saúde. No primeiro semestre, as reuniões mobilizaram 231 municípios, sendo que 137 foram representados pelos próprios secretários municipais de saúde. No mês de outubro, foram finalizados os cursos de capacitação de multiplicadores em baciloscopia e sistema de informações também foram promovidos, com o treinamento de 858 técnicos dos municípios prioritários. Em setembro, foram realizados dois cursos nacionais voltados aos gerentes da rede Laboratórios Centrais (LACEN). Ao todo, 60 técnicos foram capacitados. A tuberculose é uma doença cuja ocorrência está intimamente relacionada à pobreza. Assim, o PNCT está sendo discutido também no ministério do Desenvolvimento Social, onde se analisa a possibilidade do cadastramento dos portadores de tuberculose que atendam aos critérios sociais dos programas de transferência de renda do governo federal, como o Bolsa-Família, serem cadastrados nas próprias unidades de saúde onde recebem o atendimento, facilitando o acesso dessas pessoas aos benefícios sociais. Outra ação implementada pelo ministério da Saúde, em parceria com os estados e municípios, para melhorar a identificação de casos é a capacitação dos profissionais das equipes de Saúde da Família (PSF), iniciada este ano. Já foram capacitados 7,6 mil técnicos da atenção básica para o controle da doença. Até o final de dezembro deste ano, mais de dois mil técnicos serão treinados atingindo-se cerca de 10 mil equipes em todo o País. Dessa forma, o diagnóstico e o tratamento estarão próximos do paciente, ao contrário do que ocorre hoje. As metas do PNCT são identificar, no mínimo, 70% dos casos estimados de tuberculose e curar pelos menos 85% destes. Atualmente, o Brasil apresenta 73% de índice de cura dos casos tratados e cerca de 12% de abandono do tratamento. Fonte: Fenam – Informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Vigilância em Saúde

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