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Entre 9 e 12 de outubro de 2013, na Expo Unimed, em Curitiba (PR), a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), presidida por Celso Darío Ramos, realiza o XXVII Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear, presidido pelo médico curitibano Juliano Cerci.
 
Pela primeira vez, o Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear acontece junto com o congresso do Colégio Brasileiro de Radiologia, celebrando a união das especialidades médicas. Espera-se no evento participação de cerca de 1.500 profissionais da saúde, entre médicos nucleares, biomédicos, tecnólogos, biólogos, físicos, farmacêuticos e químicos, que assistirão palestras, simpósios e mesas-redondas sobre pesquisas, avanços técnicos, diagnóstico e tratamento de doenças. Alguns dos temas:
 
Linfoma – Entre os exames aplicados na Oncologia, um dos mais poderosos é a PET (Tomografia por Emissão de Pósitrons), com a qual é possível analisar o corpo inteiro, avaliar a extensão da doença e monitorar o resultado do tratamento. A partir deste exame, o médico pode decidir com segurança e rapidez como será o tratamento e acompanhar a evolução do paciente. As vantagens versus o custo tornam a PET Scan cada vez mais importante no diagnóstico e no acompanhamento de tumores. Nos casos de linfoma, o resultado do exame modifica o tratamento proposto em cerca de 30% a 40% das situações, o que na prática, para o paciente, significa receber um tratamento individualizado e especifico para o seu caso. Os linfomas correspondem a 8% dos tumores malignos e, em geral, acometem jovens e idosos. Com a evolução dos métodos terapêuticos, a taxa de cura a longo prazo é de mais de 80%. Mas, para tanto, é fundamental individualizar o tratamento, o que só pode ser feito com o uso de um método diagnóstico que avalia com precisão a extensão da doença e a resposta terapêutica, o que é realizado pela PET Scan.
 
Neurologia – O PET/CT tem se mostrado muito eficiente quando aplicado na Neurologia, especialmente na diferenciação de demências, doenças que atingem cerca de 10% da população acima de 65 anos, sendo que mais da metade dos casos são de Alzheimer. Identificar qual tipo de demência acomete o paciente permite decidir com segurança e rapidez como será o tratamento, acompanhar os resultados e ajuda na avaliação do prognóstico da doença. As imagens de PET/CT cerebral podem ser obtidas em cerca de 5 minutos, com muito conforto para o paciente e baixa exposição radioativa. Os métodos convencionais mostram a anatomia do cérebro enquanto o PET/CT, além da anatomia, mostra o funcionamento. Frequentemente, nos casos de demências, a anatomia é preservada, mas o funcionamento está alterado, indicando a presença da doença. Daí a importância de submeter os portadores de demências a esse método. No caso de tumores cerebrais, o PET Scan, como também é conhecido o exame, mostra a resposta do paciente à cirurgia, à radioterapia e à quimioterapia. Os dados obtidos ajudam a direcionar a conduta do médico, o que na prática pode significar mais qualidade de vida, menos sofrimento e até maior sobrevida.
 
Câncer de pulmão – O câncer de pulmão é o tipo mais comum no mundo e responsável pela maior mortalidade por câncer em pacientes do sexo masculino. Segundo a estimativa mundial, em 2008, chegou a quase 1 milhão e meio de óbitos, sendo 52% em países desenvolvidos. O número de casos novos de câncer de pulmão estimados para o Brasil, em 2008, era de mais de 27 mil casos. Esses valores correspondem a um risco estimado de 19 casos novos a cada 100 mil homens e de 10 para cada 100 mil mulheres. Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de pulmão é o terceiro mais frequente no Brasil. De modo geral, a PET/CT permite diferenciar lesões benignas de malignas, como avaliação do nódulo pulmonar solitário, definir o estadiamento do câncer e monitorar a resposta ao tratamento. Esses dados são fundamentais para que o médico decida de forma segura e rápida sua conduta, que pode incluir quimioterapia, radioterapia, cirurgia e outros procedimentos. No câncer de pulmão, a melhor acurácia diagnóstica do PET/CT permite evitar cirurgias desnecessárias em até um terço dos casos, o que além de conforto e qualidade de vida dos pacientes, representa redução de custos com saúde. Além disso, o exame tem ampla aplicação na avaliação da resposta ao tratamento e na detecção de recidiva tumoral.
 
 
Fonte: SBMN

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