A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP – e as secretarias de saúde do Município e do Estado pretendem reduzir em 20% o número de mortes por infarto agudo do miocárdio nos hospitais da periferia da capital paulista. Nove pronto-socorros, detentores das maiores taxas de mortalidade, fazem parte da primeira fase do Projeto Infarto.
“Talvez não seja de domínio público, mas na periferia da cidade de São Paulo as taxas de mortalidade em decorrência desses eventos são preocupantes, chegam a 30%. Trata-se de uma situação difícil de aceitar, uma vez que os hospitais de referência registram índices por volta de 6% a 7% de óbitos nesses casos”, lamenta Luiz Antonio Machado César, presidente da SOCESP.
Nesse primeiro momento, serão treinados cerca de 350 médicos de prontos-socorros, incluindo emergencistas, intensivistas, clínicos gerais, ginecologistas, ortopedistas, cirurgiões, entre outros. “Focamos os profissionais da emergência porque são eles que fazem o primeiro atendimento ao paciente infartado”, explica César.
Agora em setembro já foram realizadas palestras nos Hospitais Alípio Correa Netto, Waldomiro de Paula, Tide Setúbal e Hospital Municipal Carmino Caricchio. Os próximos serão Hospital Vila Alpina, Hospital Dr. José Soares Hungria, Hospital Geral de Pedreira, Hospital Geral de Grajaú e Hospital Municipal Dr. Arthur Ribeiro de Saboya.
Em 2011, a SOCESP planeja incluir outros municípios e atingir a marca de 500 médicos treinados.
Fonte: SOCESP