CRM VIRTUAL

Conselho Federal de Medicina

Acesse agora

Prescrição Eletrônica

Uma solução simples, segura e gratuita para conectar médicos, pacientes e farmacêuticos.

Acesse agora

Um dos maiores problemas para a saúde pública brasileira será discutido, no Rio de Janeiro, durante a Reunião Macrorregional Centro Sul de Avaliação do Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase. O objetivo do evento, que ocorre hoje e amanhã (11 e 12/4), no Rio Copa Hotel (av. Princesa Isabel, 370, Copacabana), com início às 9h, é manter o monitoramento das ações contra a doença, de forma a avaliar resultados, identificar necessidades e propor novas atividades que garantam continuidade ao programa. Durante a reunião, o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), Expedito Luna, fará a entrega da segunda edição da Carta de Eliminação da Hanseníase, documento que apresenta a situação epidemiológica da doença, ao representante da Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. O documento é um dos instrumentos adotados pelo Ministério da Saúde para evidenciar o problema e cobrar empenho dos gestores para que o Brasil alcance a meta nacional de eliminação da doença, que é ter menos de um caso para cada grupo de 10 mil habitantes até o final deste ano. A primeira edição da carta foi lançada em outubro do ano passado, em Brasília. Essa segunda versão traz dados sobre as crianças com hanseníase. Hoje, o Brasil tem cerca de 4 mil casos de menores com a doença. O Maranhão, por exemplo, produz 600 casos novos de hanseníase em crianças, por ano. Nos últimos cinco anos, no Rio de Janeiro, em média, 178 crianças foram diagnosticadas com hanseníase anualmente. Portanto, novas estratégias devem ser desencadeadas para detectar e tratar mais precocemente a doença, cortando a cadeia de transmissão entre menores. Cada caso em criança é um sinal de alerta para que toda a família e seus vizinhos sejam examinados e tratados. Além de técnicos da SVS e do Ministério da Saúde, estarão presentes representantes das secretarias estaduais de Saúde do Centro-Sul (DF, ES, GO, MG, RJ, RS, SC e SP) e dos municípios com maiores índices de prevalência de hanseníase na região. Parceiros importantes na luta contra a hanseníase também foram convidados, como a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), o Conselho Nacional de Saúde (CNS), a Fiocruz, a Universidade de São Paulo (USP) e o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan). Metas – Atingir a prevalência de um caso de hanseníase por 10 mil habitantes até dezembro de 2005, com atenção especial às crianças contaminadas, para que, com tratamento adequado, a cadeia de transmissão familiar seja quebrada. Esta é a meta da SVS em relação à doença, cuja eliminação no país é uma das prioridades do Ministério da Saúde. Na avaliação da SVS, o Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase tem alcançado êxitos importantes, mas se faz necessário persistir com as ações realizadas para que o diagnóstico e tratamento estejam próximos das pessoas que precisam dele. Hoje, o Brasil apresenta taxa de prevalência de 1,7 caso para cada grupo de 10 mil habitantes. No Centro Sul, as taxas mais preocupantes são de 2,86 casos no Espírito Santo, 3,62 em Goiás e 1,32 no Distrito Federal. A hanseníase é causada por um micróbio, o Mycobacterium leprae (Bacilo de Hansen), que ataca a pele e os nervos, principalmente dos braços e das pernas. A hanseníase tem cura e, se descoberta precocemente e tratada de maneira adequada, não deixará seqüelas. Qualquer mancha clara e com perda de sensibilidade na pele deve ser considerada suspeita de hanseníase e o portador deverá ser encaminhado imediatamente para uma unidade de saúde pública. O programa adota como principal estratégia a integração das ações de diagnóstico e tratamento da doença na atenção básica. Isto significa que as equipes do Programa Saúde da Família (PSF), Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e todas as unidades do SUS passam a integrar a rede de atendimento ao paciente, facilitando o acesso universal ao diagnóstico e tratamento. Este ano o investimento será de R$ 13,2 milhões. Também integra a estratégia do programa a organização das redes de alta e média complexidades para atenção aos pacientes portadores de incapacidades ou deformidades físicas decorrentes da doença. Isso viabilizará o acesso dos pacientes aos procedimentos de reabilitação, como cirurgias reparadoras, órteses e próteses. Fonte: Agência Saúde

Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.