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O sistema cooperativo Unimed, reunido em outubro, durante o Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina 2003, promovido pelo Conselho Federal de Medicina, em Brasília, deu início aos debates visando a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). Participaram do encontro os presidentes da Unimed do Brasil, Celso Barros; da Confederação das Unimeds do Brasil, Antonio Alberto de Felício; da Aliança Cooperativista Brasileira, Reginaldo Tavares de Albuquerque e Emerson Fidelis, da Unimed de Belo Horizonte. “Se a CBHPM foi realizada por médicos, também é importante que comece a ser discutida por médicos, através do sistema cooperativista”, sentenciou o presidente do CFM, Edson de Oliveira Andrade, na abertura do evento que reuniu ainda representantes da diretoria da AMB e conselheiros de todos os Estados do país. Durante o encontro, foram apresentados os resultados de alguns estudos preliminares sobre o impacto financeiro que representará para o sistema a adoção da CBHPM. Também foi unânime o pensamento sobre a necessidade de resultados mais completos. “Desenvolvemos, através de algumas regiões, apenas um trabalho inicial do impacto”, afirmou Celso Barros, da Unimed do Brasil. “Não temos ainda uma amostra significativa, pois levantamos dados apenas em uma empresa e somente no período de um mês. Estamos preparando um estudo completo envolvendo Unimeds de diversos portes para uma melhor avaliação”, informou Antonio Alberto Felício, da Confederação das Unimeds. Já o presidente da Aliança Cooperativista, Reginaldo Tavares, apresentou estudo inicial projetando um impacto de cerca de 30% em relação aos honorários. “Será preciso estabelecer estratégias para que, em consonância com as entidades médicas nacionais, possamos construir juntos este novo e importante momento para a medicina brasileira”, afirmou. O presidente da AMB, Eleuses Paiva, destacou a importância do sistema cooperativo para a implantação da CBHPM. “Toda a classe médica espera contar com o apoio do sistema Unimed para viabilizar a CBHPM. Mais Sistema Unimed discute implantação da CBHPM do que isso, que se torne a bandeira de sua implantação. E é nesse sentido que esperamos evoluir num curto espaço de tempo”, afirmou Paiva, se dirigindo aos representantes do sistema cooperativo. Ao final do encontro, o presidente do Conselho Federal de Medicina, Edson Andrade, sugeriu a criação de uma Comissão, integrada por dirigentes da Unimed e representantes da classe médica, objetivando um posicionamento oficial do sistema em relação à CBHPM. “É de fundamental importância que sentemos à mesa e avaliemos com absoluta lealdade esse trabalho. Por isso, sugiro a criação de uma comissão para avaliação, com calendário claramente definido, para uma resposta final acerca da CBHPM”, afirmou. NEGOCIAÇÕES Quanto à negociação desenvolvida pela AMB e pelo Conselho Federal de Medicina junto às demais operadoras pela adoção da CBHPM, o diretor de Defesa Profissional da AMB, Eduardo Vaz, se mostra otimista. Afirma que as operadoras ainda realizam estudos de impacto de custo e que apenas com a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) o diálogo tem se mostrado difícil. “Algumas operadoras vêm tentando jogar a população contra a classe médica, alegando que a adoção da Classificação resultará em aumento nas mensalidades. Isso não é verdade. Tivemos preocupação com o usuário”, garantiu. Em relação à área governamental, as entidades médicas pretendem agendar uma audiência com o ministro da Saúde, Humberto Costa, no sentido de apresentá-la oficialmente ao governo e discutir a sua possível adoção pelo Ministério e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. DIVULGAÇÃO Uma campanha publicitária nacional está sendo preparada pela AMB e pelo CFM para conscientizar o médico sobre a importância da adoção da CBHPM e também a população, mostrando seus reflexos na qualidade da assistência oferecida. O Diretor de Saúde Pública da AMB, Samir Bittar fez explanação sobre a CBHPM na Convenção Nacional Unimed, ocorrida em Fortaleza em setembro passado. Já o Vice-Presidente da AMB da Região Leste-Nordeste, Lúcio Antônio Prado Dias, participou de debates com dirigentes do Sistema Unimed em Foz de Iguaçu, tendo como tema a CBHPM. FONTE: MOBILIZAÇÃO – Informativo da Comissão Nacional da Implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, publicado em dezembro de 2003.

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