
“Vamos fazer circular em nossas redes de comunicação a Carta aos Médicos e a Carta Aberta à População, orientando os hospitais a suspender o atendimento ambulatorial no dia 7 de abril, assim como as clínicas”, comprometeu-se Bernik, que falou em nome de Dante Montagna, presidente do Sindhosp e da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp).
Para Bernik, as dificuldades financeiras dos médicos pessoas físicas são as mesmas dos profissionais de medicina que atuam como pessoa jurídica e das instituições hospitalares. “Também sofremos com valores aviltantes pagos pelos serviços; falta respeito e ética na saúde suplementar”, destacou.
Em 2010, assim como a APM, o Sindhosp e a Fehoesp também divulgaram pesquisa sobre a relação entre as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviços, confirmando novamente a insatisfação geral dos profissionais e gestores.
“O apoio dos hospitais é crucial para o movimento. Unidos, somos muito mais fortes para enfrentar os absurdos a que temos sido submetidos cotidianamente. Temos este dever de defender os médicos e os pacientes”, registrou Jorge Carlos Machado Curi, presidente da APM.
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Fonte: APM