O Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SINDHOSP) e a Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (FEHOESP) manifestaram apoio ao Dia Nacional de Paralisação do Atendimento aos Planos de Saúde, que acontece no próximo dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde. O movimento está sendo organizado pelas entidades médicas nacionais, estaduais e sociedades de especialidades.
“Os problemas que os médicos vivenciam são os mesmos dos estabelecimentos de serviços de saúde, como pesquisas demonstraram recentemente. Estamos há anos sem reajuste, temos problemas com autorização de procedimentos, internações e glosas. Por isso temos que somar forças para reverter esse quadro, que se arrasta há anos”, afirma Dante Montagnana, presidente do SINDHOSP.
A FEHOESP enviará comunicado aos seus cinco sindicatos filiados solicitando que mobilizem seus associados em prol da paralisação. Já o SINDHOSP, que tem mais de 30 mil empresas prestadoras de serviços em seu cadastro, encaminhará ofício a todas no intuito de conscientizá-las da importância do movimento. A assessoria de imprensa e os veículos de comunicação da entidade, como o site (www.sindhosp.com.br), Jornal do SINDHOSP e o boletim eletrônico SINDHOSP online, também estarão engajados no movimento.
“O SINDHOSP conhece bem nossos problemas, pois não são muito diferentes daqueles enfrentados pelos hospitais na relação com os planos de saúde”, afirma Jorge Carlos Machado Curi, presidente da Associação Paulista de Medicina. “Os médicos de ambulatórios e clínicas vão parar no dia 7, assim como os de consultórios. É o nosso basta aos honorários aviltantes praticados pelas empresas da saúde suplementar, além de um grito em defesa do atendimento digno aos pacientes”.