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Conselho Federal de Medicina

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Um ambiente caótico, em que muitas vezes pacientes são atendidos no chão do hospital; falta de preceptores preparados para o ensino de Evento foi aberto pelo presidente do CFM e pelo coordenador da CTurgência e emergência; formação deficiente; falta de infraestrutura adequada e equipamentos, além de salários defasados, entre outros problemas. As causas que levam a deslizes éticos nos prontos-socorros e as dificuldades para formação de especialistas na área foram discutidas nesta terça-feira (25), durante o Simpósio Ensino de Urgência e Emergência. 

O evento foi promovido na sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), em Brasília, em parceria com a Associação Brasileira de Ensino Médico (ABEM) e a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), com a presença de representantes da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas. Os participantes do encontro discutiram o ensino da urgência e emergência na graduação e também na residência médica.

Os debatedores apontaram as deficiências da formação nessas modalidades de atendimento, como a necessidade de mais hospitais de ensino, em condições adequadas para a atividade didática. “Falamos de uma área delicada. Temos vários hospitais públicos que têm programas de residência médica e não têm condições de funcionar!”, alertou o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital.

Carlos Vital: - Muitos hospitais que têm residência médica não têm condições de funcionar!O coordenador da Câmara Técnica de Urgência e Emergência do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, avalia a importância dos debates realizados no simpósio sobre ensino do Conselho: “é um fórum de suma importância para o ensino de urgência e emergência no Brasil pela presença das diversas entidades da área”. O conselheiro apontou como uma das deficiências na formação dos profissionais a curta carga horária reservada à urgência e emergência nas faculdades. “São apenas em média 300 horas, num curso que tem 10 mil horas/aula, é muito pouco”. Segundo Mauro, outra limitação é a falta de programas de residência médica em emergência. “Não existe a especialidade de emergência, então o médico que vai trabalhar em pronto-socorro é o médico que faz cirurgia geral, clínica médica, cardiologia, anestesiologia, ou seja, outras especialidades”.

A partir do simpósio desta terça-feira, o Conselho deverá manter a integração com as demais entidades. Será sugerida ao Plenário do CFM a criação de uma comissão para desenvolver proposta de matriz mínima de ensino de urgência e emergência para as faculdades de medicina, a ser encaminhada ao Ministério da Saúde. A comissão deverá ser coordenada pela Câmara Técnica de Urgência e Emergência e pela Comissão de Ensino do CFM.

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