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Atendimento nas emergências pode ser reduzido Os servidores estaduais da saúde ameaçam entrar em greve a partir da zero hora de hoje, deixando sem atendimento cerca de 6,5 mil pessoas nas emergências dos hospitais da Restauração, Getúlio Vargas, Barão de Lucena e Agamenon Magalhães. De acordo com o coordenador geral do sindicato da categoria (Sindsaúde), Sandro Gomes, os servidores estão em estado de greve desde janeiro. “O governador não se posicionou e nós vamos cruzar os braços por tempo indeterminado”, ameaçou. A assembléia para definir a greve aconteceu na última quinta-feita. O prazo para receber uma resposta do Governo do Estado se encerrou à meia-noite de ontem. A categoria pede um aumento de 80% em cima do salário-base, que atualmente varia de R$ 145,00 a R$ 239,00. A paralisação pode atingir, além da emergência, o ambulatório e a urgência de queimados do Hospital da Restauração. Os demais ambulatórios dos outros grandes hospitais já estão sem funcionar há oito dias. Os postos de saúde que têm servidores do Estado também poderão ficar com o atendimento prejudicado. Pelos números do sindicato, existem no Estado 30 mil servidores da saúde, mas apenas 22 mil estão na ativa. Os outros oito mil ou estão de licença sem vencimento ou ocupando cargos fora da área. De acordo com Sandro Gomes, mais de 80% dos que estão na ativa recebem menos de um salário mínimo, que passou este mês para R$ 260,00. “Muitos servidores estão hoje sem ter o que comer em casa. Como essa pessoas vão poder cuidar da saúde dos outros?”, questionou. FEDERAIS – Duas concentrações estão marcadas para hoje pelos servidores federais em greve: uma na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), nos Aflitos, e outra em frente à Delegacia Regional do Trabalho (DRT), na avenida Agamenon Magalhães. O Sindicato dos Servidores Federais em Pernambuco (Sindsep) pretende realizar assembléias nos demais órgãos federais para intensificar a greve. A categoria reinvindica uma reposição emergencial de 50,19%, igualdade entre ativos e aposentados e reestruturação do serviço público. A proposta do governo contempla apenas reajuste nas gratificações e não no salário-base.

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