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O senador Mozarildo Cavalcanti (PPS-RR) pediu mobilização constante e bem coordenada nas três esferas de governo para combater a malária, doença que, segundo ele, “gera sofrimento, pobreza e morte”. Mozarildo informou que o número de casos da doença vinha decaindo desde 1990, mas, a partir de 2003, com a “descontinuidade governamental nas medidas de prevenção e controle perdeu-se boa parte do que se havia avançado”. “Enquanto no primeiro semestre de 2003 foram 3.807 casos notificados, no primeiro semestre de 2004 saltaram para 10.264. Em 2003, houve redução do número de servidores, falta de material no campo, falta de veículos, uma certa paralisia em nível municipal, falta de coordenação entre autoridades estaduais e governo federal. Nesse período ocorreu também implantação de novos assentamentos e novas estradas vicinais em áreas com grande incidência de malária”, informou. O senador lamentou que, apesar de a situação estar melhorando desde abril de 2004, “o estrago já foi feito”. Em Roraima, registrou, os municípios que enfrentam problemas mais graves são Rorainópolis, Cantá, Macajaí, Caroebe e Catacaraí. Mozarildo disse que para combater a malária não basta boa metodologia em ações de saúde: é preciso haver boa gerência e coordenação eficaz. Além disso, sustentou, o Ministério da Saúde tem de cumprir seu papel de traçar estratégias, definir métodos e concretizar as verbas previstas a fim de oferecer equipamentos e programas de capacitação. A malária, destacou Mozarildo, é uma doença tropical tipicamente rural mas que chega às cidades com a migração. É causada por um parasita e seu vetor é um mosquito. Cada pessoa infectada passa a ser foco transmissor quando é picada pelo mosquito transmissor. A doença causa sofrimento, inabilita para o trabalho – o que empobrece as regiões onde a malária existe – e pode levar à morte. Em todo o mundo, mata mais de um milhão de pessoas anualmente. A doença está presente em 90 países. Fonte: Agência Senado

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