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Conselho Federal de Medicina

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O Dia Nacional de Paralisação dos Médicos chegou também no Congresso Nacional. Na manhã desta quinta-feira (7 de abril) – Dia Mundial de Saúde – a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal promoveu audiência pública especial em torno das reivindicações dos médicos. O senador presidente, Paulo Paim (PT-RS), anunciou a criação de uma subcomissão de saúde dentro da Comissão.


O presidente em exercício do Conselho Federal de Medicina (CFM), Aloísio Tibiriçá Miranda, finalizando sua intervenção, propôs uma agenda comum em relação a visita aos hospitais públicos para constatar a situação na ótica dos direitos humanos. Paulo Paim transformou o pedido em ato normativo. “Esta mobilização dos médicos é um grito do povo brasileiro em relação à saúde”, ressaltou Paim.


Segundo Tibiriçá, os médicos não têm o devido respeito das operadoras nem a atenção necessária da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). “Estamos no limite e fazemos este alerta”.


O senador Paulo Davim (PV-RN) defendeu a paralisação dos médicos por acreditar que o trabalho com a vida é um “direito sacrosante”. Já Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) enfatizou que o Congresso Nacional já tem o diagnóstico da calamidade da saúde só falta ação. “É um sistema perverso que maltrata o médico”.


Outro senador a defender a causa médica foi sergipano Eduardo Amorim (PSC-SE). Para ele ,é uma perversidade que os usuários dos planos de saúde sejam reajustados regularmente e este valor não seja atualizado para os médicos. “Os médicos ainda recebem por uma tabela da década de 90 e muitos convênios se aproveitam disso. Assistimos o reajuste ser somente do usuário. É justo a reivindicação da categoria médica”, apontou.


Também participaram da audiência o 3º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes, e o conselheiro suplente de Alagoas, Alceu Pimentel.

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