Depois de fechar acordos de implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) com o grupo Unidas e com a Agemed, os médicos de Santa Catarina mantêm negociações com as singulares da Unimed que ainda não realizaram assembléia de cooperados para deliberar sobre o tema. Os cooperados da Unimed Florianópolis, a maior do Estado, em assembléia no dia 15 de setembro, decidiram implantar a CBHPM. O atendimento está suspenso às seguradoras e às empresas de medicina de grupo em todo o Estado desde 1º de outubro. Em Joinvile, cidade de 500 mil habitantes, a mobilização por especialidades têm levado a seguradora Bradesco, que domina 35% do mercado local, a negociar com os médicos. “Estamos respeitando as decisões estaduais e buscando soluções para resolver o impasse com a Bradesco”, afirma o presidente da Sociedade Joinvilense de Medicina, Hudson Carpes. A suspensão do atendimento na região de Concórdia, que soma 120 mil habitantes, afetou principalmente três planos locais: PAS, Semas e Sadia. Os dois primeiros já fecharam acordos com a classe médica. A consulta foi reajustada para R$ 33,60 e o CH para R$ 0,30. A CBHPM será implantada com redutor de 20% pelo PAS em julho de 2005 e pelo Semas em novembro do próximo ano. A Sadia ainda não apresentou proposta aos médicos e o atendimento permanece suspenso. “A implantação da CBHPM é a prioridade do nosso movimento”, diz o presidente da regional da Associação Catarinense de Medicina, Aristeu Diniz. Fonte: AMB
SC: Joinvile e Concórdia mobilizadas pela CBHPM
16/11/2004 | 02:00