O Dia do Médico (18 de outubro) foi marcado pela realização da terceira assembléia geral de médicos catarinenses, coordenada pelo Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina, na sede da Associação Catarinense de Medicina, em Florianópolis, tendo como tema central a implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM). O voto da assembléia decidiu o retorno ao atendimento do plano Unisanta/Ipesc, com 192 mil usuários, já a partir do dia 19 de outubro, levando em conta dois aspectos peculiares à negociação realizada junto à operadora do plano: · O término do contrato entre IPESC e Unisanta se dará no próximo dia 31 de dezembro de 2004, deixando pouco espaço de tempo para que seja viabilizado o reajuste nos valores dos procedimentos médicos realizados até a referida data. · A abertura criada para uma importante negociação junto ao governo do Estado para que a CBHPM passe a ser o referencial de pagamento do plano do Ipesc a partir de janeiro de 2005. Nesse sentido, já foram realizadas duas audiências com o governador em exercício, Eduardo Pinho Moreira, que vem realizando estudos junto às Secretarias de Estado da Saúde, Fazenda e Administração para o atendimento da justa reivindicação da categoria médica. A assembléia também ratificou a decisão do Conselho Superior (ad reverendum) de voltar a atender aos planos Agemed (com 12 mil usuários) e Unidas – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (com 110 mil usuários), após a apresentação de propostas de implantação da CBHPM. Assinaram o compromisso da Unidas os seguintes planos: Assefaz, Caixa, Capesesp, Cassi, Conab, Correios, Eletrosul, Elosaúde, Embratel, Fassincra, Geap, Petrobrás, Pró-Saúde-Alesc, Sesef e Tractebel Energia. A suspensão do atendimento médico permanece para os usuários de planos de saúde que ainda não apresentaram cronograma de implantação da CBHPM, entre eles os do grupo Abramge (Amil, Golden Cross, Blue Life, entre outros) e Fenaseg (Bradesco, Sul América, Porto Seguro, Unibanco, Marítima, entre outros). A suspensão aos planos de saúde começou em 1º de outubro, em uma ação histórica pela luta da CBHPM como referencial mínimo de remuneração médica e que beneficia a qualidade dos serviços prestados à população. Fonte: Assessoria de Imprensa da Associação Catarinense de Medicina