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Os baixos honorários foram o tema central da discussão que envolveu a Associação Médica de Brasília (AMBr), Sindicato dos Médicos do DF, Conselho Regional de Medicina (CRM), Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Brasiliense de Médicos Residentes (Abramer), sociedades de especialidades e a Secretaria de Saúde do DF. Além disso, os representantes das entidades ainda reclamaram da interferência das empresas na autonomia do médicos e a má regulação do diálogo entre os planos e os prestadores de serviço feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
 
“Nós da AMBr estamos engajados nesse processo e em todas as ações que cabem neste momento por todas as entidades médicas do DF. Gostaria que essa união das especialidades da nossa classe fosse transmitida para sensibilizar o maior número de médicos possível. Devemos fazê-los compreender que há muito tempo, a figura do médico deixou de ser o protagonista da saúde, as operadoras estão levando a saúde como uma questão mercantil”, disse Luciano Carvalho, vice-presidente da AMBr.
 
O representante da SBU Nacional e membro da Comissão de Honorários Médicos, Armando Abrantes, apresentou um estudo feito em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) sobre os indicadores inflacionários em 2008 e 2009 e o reajuste dos honorários médicos da especialidade pelas operadoras de planos de saúde. “O foco todo da paralisação dos honorários médicos é que nunca chegamos tão fundo, nos problemas, nos nossos ganhos, por isso essa mobilização nacional”, explicou. Ele diz ainda que os urologistas enfrentam um grave problema, “além das despesas normais de um consultório, nós temos equipamentos extremamente caros, podemos comparar com os usados pelos radiologistas”.
 
O estudo revelou que, entre 1996 e 2003, as mensalidades dos planos de saúde tiveram uma elevação muito acentuada se compararmos com os índices da inflação. Os dados mostram que as mensalidades dos planos de saúde sofreram aumento de 418%, enquanto que a inflação da saúde calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para o mesmo período foi de 218%. Já as consultas médicas sofreram um aumento de apenas 67% durante todos esses anos.
 
“Esse estudo só concretiza e reafirma ainda mais o que nós, médicos, já sabemos que acontece e passamos todos os dias. Infelizmente, a única saída que nós temos é no juntar e mostrar que temos interesses maiores que as agências reguladoras, a política e a normatização”, afirmou Luciano Carvalho.
 
 
Fonte: AMBr
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