CRM VIRTUAL

Conselho Federal de Medicina

Acesse agora

A Sociedade Brasileira de Infectologia lança na próxima segunda-feira, 1º de dezembro, o projeto “Gestação Positiva”, com o patrocínio do laboratório Abbott e apoio da Associação Médica Brasileira (AMB) e Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). De alcance nacional, o projeto visa atender médicos ginecologistas, obstetras, pediatras e infectologistas de todo o país. O projeto contará com a consultoria técnica de infectologistas da SBI especializados no acompanhamento e tratamento de gestantes soropositivas. Por meio de um tele-atendimento, o serviço poderá ser utilizado no momento em que o médico tiver algum tipo de dúvida quanto ao tratamento e uso de anti-retrovirais em gestantes e lactantes infectadas pelo HIV, seja do consultório, do hospital, de casa, no momento em que estiver atendendo ou assistindo um paciente, enquanto estiver estudando ou pesquisando, ou, simplesmente quando surgir uma dúvida. “O Gestação Positiva é um serviço inédito e servirá de apoio ao médico, que poderá contar com uma equipe altamente especializada e experiente no atendimento de gestantes HIV+. De qualquer parte do país, o profissional de saúde pode fazer uma ligação gratuita e esclarecer sua dúvida”, afirma Dr. Juvencio Furtado, presidente da SBI. Além de segurança e tranqüilidade, devido a participação e colaboração de uma consultoria técnica especializada, este serviço se torna para o médico mais uma ferramenta de atualização, prática e de fácil acesso, com a credibilidade da SBI. O programa passa a funcionar a partir da primeira semana de dezembro, de forma gratuita, em plantões de 12 horas por dia, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h. Respostas às dúvidas consideradas mais freqüentes serão esclarecidas já no primeiro contato; casos especiais receberão resposta por e-mail em até 24 horas. O telefone é 0800 7771080 (ligação gratuita). Gestação Positiva e Transmissão Vertical Segundo dados do Ministério da Saúde (Estudo Sentinela, 2004), cerca de 40% das mulheres brasileiras chegam ao parto sem conhecimento de serem portadoras do HIV – apesar da testagem ser recomendada como exame de rotina durante o período pré-natal. Com isso, aumentam os índices de transmissão vertical (de mãe para filho), que hoje, segundo estimativas, já respondem por cerca de 6% dos casos de HIV no país – média que sobe para quase 14% na região Norte. Segundo a Unaids, órgão da Nações Unidas dedicada ao enfrentamento da epidemia no mundo, cerca de 90% dos casos de Aids em menores de 15 anos é decorrente da transmissão vertical. “A tendência é que o número de gestantes soropositivas aumente, já que a maioria das mulheres é infectada em idade fértil e sabidamente tem o desejo de se tornar mãe”, informa Jorge Senise, professor de Infectologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e consultor científico da SBI para o Gestação Positiva. Fonte: AMB

Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.