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Brasília, 14 (Agência Saúde) – A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde participará, na próxima terça-feira (18/1), do 1º Encontro de Manifestações Artísticas pela Eliminação da Hanseníase. O evento, promovido pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), será realizado no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro. O combate à doença está entre as prioridades do Ministério da Saúde para o ano de 2005. “O programa de hanseníase, infelizmente, ficou esquecido por vários anos, com resultados vergonhosos. Agora, foi tirado de baixo do tapete”, observa Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde, que estará na abertura do evento, às 18h. O objetivo do encontro é reforçar a idéia de que a hanseníase é uma doença que não pode ser eliminada com ações apenas na saúde, mas também em educação e cultura. A idéia é também iniciar as comemorações em torno do Dia Mundial de Luta Contra a Hanseníase – promovido no último domingo de janeiro. Do encontro, participam vários artistas e voluntários do movimento, entre eles, o cantor Ney Matogrosso, Targino Gondim, o “Sanfoneiro de Ouro”, o músico e fisioterapeuta Fábio Freitas e seu irmão, o também voluntário Nelson Freitas, do programa Zorra Total, acompanhando de Divino Faustino, morador da antiga colônia de Mogi das Cruzes, e a atriz e comediante Karla Karenina, de Fortaleza. Também confirmaram presenças Elke Maravilha (com sua Banda), a cineasta Andréa Pasquini, a bateria da Beija Flor de Nilópolis, Tânia Malheiros e o grupo Parada Obrigatória, o Grupo Afro Cultural Coisa de Nego, de Teresina, e outros tantos músicos, dançarinos e atores. Cartas de Eliminação – Em outubro do ano passado, o ministro da Saúde, Humberto Costa, e o secretário Jarbas Barbosa lançaram, em Brasília, As Cartas de Eliminação da Hanseníase, documento que apresenta a situação epidemiológica da doença nos estados. O documento evidencia o problema e cobra empenho dos gestores para que o Brasil alcance a meta nacional de eliminação da doença. As cartas contêm informações resumidas sobre a descentralização do diagnóstico e tratamento da doença, o quadro epidemiológico com dados de 2003 e um mapa com a localização das microrregiões nos estados com seus respectivos coeficientes de prevalência – número de casos para cada grupo de 10 mil habitantes. Até o final de 2005, outras três edições das cartas serão enviadas trimestralmente aos gestores, de forma a manter o monitoramento e orientar ações estratégicas necessárias ao êxito do Plano Nacional de Eliminação da Hanseníase. Atualmente, o Brasil apresenta taxa de prevalência de 4,5 pacientes para cada 10 mil habitantes – a Organização Mundial da Saúde considera a doença eliminada como problema de saúde pública quando a prevalência é de menos de um caso entre 10 mil pessoas. Nas regiões brasileiras, as prevalências são de 11,44, no Norte, 8,75, no Centro-Oeste, 6,73, no Nordeste, 2,40, no Sudeste e de 0,79, no Sul. Prevalência – Para compor as Cartas de Eliminação da Hanseníase, foi realizado um estudo das taxas de prevalência e detecção nos últimos dez anos, a partir dos dados publicados pelo Ministério da Saúde. No estudo, verificou-se, por exemplo, que as taxas de prevalência nos últimos cinco anos estão estacionados em torno de quatro casos por 10 mil habitantes e que a detecção no país, entre 1994 e 2003, manteve-se no patamar de dois casos por cada grupo de 10 mil habitantes. Em números absolutos, em 2003, o Brasil registrou 79,9 mil casos de hanseníase, dos quais 49 mil foram novas notificações. A hanseníase tem cura e, se descoberta precocemente e tratada de maneira adequada, não deixará seqüelas. Qualquer mancha clara e com perda de sensibilidade na pele deve ser considerada suspeita de hanseníase e o portador deverá ser encaminhado imediatamente para uma unidade de saúde pública. Metas do Plano Nacional de Eliminação da Hanseníase 1. 1. Vigilância epidemiológica – visa monitorar a situação e a tendência da doença para recomendar, executar e avaliar as atividades de controle e eliminação da doença e ampliar a detecção de casos; 2. Assistência aos pacientes – assistência integral incluindo ações de prevenção de incapacidades e reabilitação física, seguindo os princípios da divulgação, humanização e responsabilização; 3. Integração com a atenção básica; 4. 4. Comunicação e mobilização social; 5. 5. Capacitação de recursos humanos; 6. 6. Normas técnicas – garantindo a uniformidade das ações; 7. 7. Sustentação político-social – sensibilização e mobilização dos gestores e participação da sociedade civil organizada; 8. 8. Avaliação, acompanhamento e monitoramento das ações. Fonte: Agência Saúde

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