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O Ministério da Saúde está apostando na elevação da auto-estima dos homossexuais como forma de reduzir a incidência de AIDS entre homens que fazem sexo com homens. A nova campanha de prevenção, voltada para a população homossexual, tem como objetivo estimular o uso de preservativo nas relações homossexuais, promovendo a aceitação das diferenças, principalmente na família. O Ministério acredita que o medo da discriminação pode levar o homossexual, principalmente os mais jovens, a se distanciar das fontes de informação, colocando-os em risco de infecção pelo HIV. A campanha lançada no dia 3 de junho foi desenvolvida com base em 3 estratégias que o Ministério da Saúde considera essenciais para a redução do preconceito e o aumento do uso de preservativo entre homens que fazem sexo com homens. Campanha de Mídia Massiva: peças publicitárias voltadas para a população em geral a serem veiculadas em cinemas, tv’s e revistas de grande circulação. Intervenção Direta com Apoio da Sociedade Civil: materiais de comunicação (filme para salas de cinema freqüentadas por homossexuais, cartazes, anúncios em publicações específicas, filipetas e adesivos) e brindes (chaveiros e ‘baleiros’). Sensibilização de Profissionais de Saúde e Educação: material para escolas e serviços de saúde (cartazes, folders para professores e profissionais de saúde e filme educativo para veiculação em escolas). Dessa forma, o Ministério da Saúde espera sensibilizar os profissionais das áreas de saúde e de educação para a aceitação das diferenças de orientação sexual tornando-os peças importantes na atuação contra o preconceito e na prevenção às DST e AIDS. Dados Epidemiológicos e Pesquisas sobre a AIDS Dos 222.356 casos de AIDS notificados pelo Ministério da Saúde desde o início da epidemia, 52.120 se referem à transmissão homossexual ou bissexual, representando 60% dos casos da doença registrados por via sexual em homens com mais de 12 anos. Desses (52.120), quase 50% tinham menos de 35 anos de idade. Após um período de redução nas notificações de casos de AIDS em homo/bissexuais, o Ministério vem observando – a partir de 1996 – um aumento anual no número de casos na ordem de 4%, devendo chegar em 2001 a 5.400 casos da doença registrados nesta população. Este crescimento vem sendo maior entre os homossexuais jovens, chegando a 8,7% ao ano na população homossexual de 15 a 24 anos de idade. Segundo estimativa do Ministério da Saúde, 6% da população brasileira masculina de 15 a 59 anos de idade é formada por homens que fazem sexo com outros homens, e a probabilidade deles serem infectados pelo HIV é 11 vezes maior do que entre homens que mantém apenas relações heterossexuais. Pesquisa realizada no sudeste do país – onde a população homossexual vem sendo acompanhada por 10 anos – revela que de 11% a 13% dos homossexuais masculinos estariam infectados pelo HIV. No ano passado, uma pesquisa coordenada pelo Ministério da Saúde e realizada pelo IBOPE entre homens homossexuais, revelou que 10% deles tinham a percepção de que o uso do coquetel anti-AIDS havia reduzido a utilização de preservativo entre eles. A maioria desses (52%) acreditavam que a diminuição do uso de preservativo ocorreu nos homossexuais com menos de 24 anos de idade.

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