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O Ministério da Saúde lanço nesta quarta-feira (15), às 10h30, campanha nacional de doação de leite humano. O ato, que foi realizado no auditório do ministério, faz parte das comemorações do Dia Nacional de Doação de Leite Humano, celebrado pela primeira vez, este ano, em 1º de outubro. Doadoras de leite representaram a madrinha da campanha, a atriz Cláudia Raia, durante o evento. Raia doou leite quando do nascimento de seus dois filhos. “Eu doei leite materno. Doe você também”, incentiva a artista. O lançamento da campanha desencadeia uma série de ações por parte dos bancos de leite humano existentes em todos os Estados brasileiros. Com isto, o Ministério da Saúde busca mobilizar e incentivar as mulheres a serem doadoras do leite em excesso. Todas as mulheres sadias conseguem produzir leite para alimentar seus filhos e ainda doar, sobretudo a partir do terceiro ao quinto dia após o parto, quando o peito ingurgita, “o leite empedra”. Para doar, no entanto, as interessadas passam por avaliação médica-epidemiológica. Elas estão impedidas de doar leite as mulheres portadoras de doenças, que façam uso de medicações, que sejam alcoólatras ou que sejam tabagistas e fumem mais de dez cigarros por dia. “Doar leite humano é doar perspectiva de vida saudável, sobretudo, aos bebês prematuros ou doentes internados nas unidades neonatais”, alerta a coordenadora da Área Técnica da Saúde da Criança do Ministério, Aléxia Ferreira. Já foi cientificamente comprovado que os recém-nascidos nessas condições têm mais chances de se recuperar e viver com qualidade se a amamentação exclusiva for realizada, ou sofrem maior risco de morte, na falta do leite humano. Coleta – Apesar da importância da doação de leite humano, o volume coletado pelos 180 bancos espalhados pelo país (ver localização no endereço eletrônico www.fiocruz.br/redeblh) ainda está aquém das necessidades dos bebês prematuros, doentes ou com dificuldades na amamentação nos primeiros dias de vida. Durante todo o ano passado, 65.769 mulheres doaram 71 mil litros de leite, que foram distribuídos para 100.960 bebês. O Brasil possui a maior e mais complexa rede de bancos de leite humano do mundo, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o Prêmio Sasakawa, em 2001. Os bancos brasileiros operam com tecnologias alternativas que permitem aliar baixo custo operacional com nível de rigor técnico capaz de assegurar excelente padrão de qualidade ao leite humano coletado e distribuído. Além disso, os bancos prestam assistência às mulheres que necessitam de orientações durante a amamentação. Recomendação – O Ministério da Saúde recomenda amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida do bebê e amamentação total (leite materno complementado com alimentos adequados à idade) até dois anos ou mais de idade. De acordo com a coordenadora da Política Nacional de Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Sônia Salviano, o cumprimento das recomendações traz vantagens para a criança, sua mãe e à sociedade. “Demonstra grande potencial transformador no crescimento, desenvolvimento e prevenção de doenças na infância e na idade adulta”. Fonte: Ministério da Saúde

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