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O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (25), a Rede Norte-Nordeste de Saúde Perinatal. O objetivo da rede é avaliar e melhorar os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) da região Norte e Nordeste nas áreas de assistência perinatal, ou seja, período relacionado à gravidez, ao parto e ao nascimento. O lançamento contou com a presença do secretário de Atenção a Saúde, José Gomes Temporão, e da coordenadora de Saúde da Criança do Ministério da Saúde, Ana Cecília Sucupira. A rede envolve as unidades neonatais de maternidades públicas localizadas nos estados do Norte e do Nordeste. Com esse programa, o Ministério da Saúde enviará consultores e peritos em saúde neonatal para analisar o atendimento e capacitar profissionais da região. Para a implementação da rede, o Ministério da Saúde investirá R$ 1,3 milhão no custeio de ações voltadas à supervisão dos serviços nessas unidades e à realização de seminários na área de atenção à saúde perinatal. Nas duas regiões brasileiras, a mortalidade materna e neonatal é 30% superior às taxas registradas nas demais regiões. “A desigualdade nos obriga a tomar medidas desiguais e enfocar a atenção às regiões Norte e Nordeste, onde o problema é maior. Não basta ter equipamentos nas unidades se não tivermos recursos humanos capacitados”, explicou a coordenadora, Ana Cecília Sucupira. Na fase inicial, cerca de 60 unidades neonatais (berçários e unidades de terapia intensiva) nas regiões Norte e Nordeste serão contempladas. Para os profissionais, a rede prevê a qualificação no atendimento à gestante e ao recém-nascido. Nas duas regiões, mil profissionais de saúde serão qualificados. O Ministério da Saúde criará um sistema de monitoramento e avaliação dos serviços, pelo qual poderá oferecer consultoria às unidades neonatais. Redução da mortalidade materna e neonatal – Além da criação da Rede Norte-Nordeste, o Ministério da Saúde vem trabalhando para redução dos índices da mortalidade materna e neonatal em todas as regiões brasileiras. Em 2004, foi criado o Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal com o objetivo de reduzir em 15% os índices de mortalidade materna e neonatal até o fim de 2006, e em 75% até 2015. Em um ano e dez meses de pacto, firmado pela União, estados, municípios e a sociedade civil, foram realizados seminários de qualificação de maternidades na atenção obstétrica e neonatal humanizadas, sendo que a meta é alcançar, até o fim deste ano, 420 instituições das 27 capitais brasileiras e dos 51 municípios com maiores índices de mortalidade materna e neonatal. Até dezembro de 2005, 151 maternidades em todo o país participaram dos seminários de qualificação e 21 estados, mais o Distrito Federal, aderiram às ações estratégicas do pacto. Outras ações de enfrentamento da mortalidade de mães e de bebês com até 28 dias de vida dizem respeito à expansão do Programa de Humanização do Parto e Nascimento (PHPN), em que foi estimulada a qualificação do atendimento dado à gestante e ao recém-nascido. O programa também inclui o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu/192), cujas 83 unidades em funcionamento em 467 municípios de 22 Estados e no Distrito Federal estão capacitadas para atender urgências pediátricas e obstétricas, contando, inclusive, com incubadoras para garantia de transporte adequado dos bebês prematuros. Outra iniciativa é a adequação de hospitais de pequeno porte, com ênfase na capacidade de intervenção e de qualificação do parto e nascimento. Fonte: Agência Saúde

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