CRM VIRTUAL

Conselho Federal de Medicina

Acesse agora

Prescrição Eletrônica

Uma solução simples, segura e gratuita para conectar médicos, pacientes e farmacêuticos.

Acesse agora

O Brasil começará a produzir em breve a vacina contra o rotavírus –responsável por cerca de 30% das diarréias graves em crianças de até cinco anos – rompendo a dependência existente hoje para a aquisição deste imunobiológico. Para isso, mais uma etapa foi vencida nesta segunda-feira (22), com a assinatura de um protocolo de intenções para a produção nacional da vacina, assinado por representantes do Ministério da Saúde, a Fiocruz, Bio-Manguinhos e Fundação Butantan. O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer, a partir de março de 2006, a vacina contra o rotavírus na rede pública. A inclusão dessa vacina no Programa Nacional de Imunização (PNI) buscou evitar cerca de 850 mortes entre crianças menores de cinco anos. A redução corresponde a 34% do total de óbitos por gastroenterite infecciosa em menores de cinco anos, de acordo com estudos sobre o uso da vacina em crianças. Isso significa menos de 44.469 atendimentos nas unidades de saúde. A vacina, que, na rede privada chega a custar R$ 200,00 a dose, é hoje ministrada em duas doses, uma aos dois meses, e outra aos quatro meses de idade, junto com as demais vacinas preconizadas no calendário. Bio-Manguinhos e Butantan, segundo o Ministério da Saúde, apresentam capacidade comprovada para produção de vacinas e atendimento da demanda do PNI. Por tratar-se de assunto de extrema relevância e pelo conhecimento dos riscos de desenvolvimento de uma nova vacina, o Ministério da Saúde adotou uma estratégia diferenciada, que permite estimular a produção nacional da vacina contra rotavírus por meio de duas rotas de desenvolvimento: uma por via de transferência de tecnologia e outra apoiando o desenvolvimento interno de rota alternativa. Vacinação: No contexto nacional, nos últimos cinco anos, a cobertura de vacinação do calendário básico, é elevada, alcançando, e até superando, as metas mínimas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). As campanhas nacionais de vacinação contra poliomielite, por exemplo, mantém coberturas iguais ou maiores que 95%. Alguns outros exemplos de bons resultados obtidos pelo SUS na vacinação das crianças estão nas coberturas alcançadas, sendo de cerca de 90% para a hepatite B, 100% para a BCG, que protege contra formas graves de tuberculose, e acima de 95% para a tetravalente. A assinatura do protocolo de intenções entre Ministério da Saúde, Fiocruz, Bio-manguinhos e a Fundação Butantan acontece ao meio-dia, desta segunda-feira (22), no Centro de Convenções e Eventos Brasil XXI, em Brasília. O acordo, será assinado durante o evento Pesquisa para Saúde: desenvolvimento e inovação para o SUS. Fonte: Agência Saúde

Aviso de Privacidade
Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o Portal Médico, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies. Se você concorda, clique em ACEITO.