Amanhã (28/01) é Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase . Para marcar a data, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde vai apresentar os dados epidemiológicos da doença referentes ao ano de 2004 e detalhar as principais linhas de ação do Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase para 2005. São elas a vigilância epidemiológica, integração com a atenção básica, sustentação política, comunicação e mobilização social, assistência integral e capacitação de recursos humanos. A meta do Ministério da Saúde é eliminar a hanseníase em âmbito nacional até 2005 e municipal até 2010, mantendo-a como tema de agenda de governo. Para a Organização Mundial da Saúde, a hanseníase é considerada eliminada como problema de saúde pública quando a prevalência é de menos de 1 caso a cada 10 mil pessoas. O evento será realizado às 10h, no auditório Emílio Ribas (na sede do Ministério da Saúde), e contará com a presença do secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa. Além da eliminação da doença, o conjunto de atividades a serem desenvolvidas pelo Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase este ano tem os seguintes objetivos: unir as parcerias, CONASS e CONASEMS em única e efetiva ação, para que todas as unidades de saúde da rede básica realizem o diagnóstico e tratamento de hanseníase; melhorar a qualidade das informações, métodos de divulgação, participação da comunidade e sociedade civil organizada na abordagem de universalização da cura da hanseníase como ação de saúde pública; incorporar e propor medidas de proteção ao surgimento de novos casos, especialmente em crianças; desenvolver continuidade do plano de capacitação de profissionais para reabilitação cirúrgica e de acesso a esses procedimentos; e implantar política de reestruturação de antigos hospitais-colônia. Durante o evento, também será divulgada a segunda edição das Cartas de Eliminação da Hanseníase – um instrumento de acompanhamento do processo de tratamento-cura pelas secretarias estaduais de Saúde, com enfoque na situação epidemiológica do agravo em menores de quinze anos. Além do Ministério da Saúde, participam da cerimônia do Dia Mundial de Luta contra a Hanseníase o Conselho Nacional de Saúde (CNS), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), Pastoral da Criança, Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH), Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Conselho Federal de Medicina, International Federation of Anti-Leprosy Associations (ILEP), Departamento de Atenção Básica da Secretaria de Assistência à Saúde e outros departamentos do Ministério da Saúde. Grupo-tarefa Em novembro de 2004, a Secretaria de Vigilância em Saúde criou um grupo-tarefa para reforçar o monitoramento das ações do Programa de Eliminação da Hanseníase nos estados brasileiros. A iniciativa busca ampliar o diagnóstico de novos casos da doença e a oferta de tratamento adequado para os portadores.Profissionais de saúde foram contratados para reforçar as equipes das secretarias estaduais de Saúde. A hanseníase tem cura. Se descoberta precocemente e tratada de maneira adequada não deixa seqüelas. Qualquer mancha clara ou avermelhada e com perda de sensibilidade na pele deve ser considerada suspeita de hanseníase e o portador deve ser encaminhado imediatamente para uma unidade de saúde pública. De acordo com dados da Secretaria de Vigilância em Saúde, atualmente o Brasil apresenta taxa de prevalência de 4,5 pacientes para cada 10 mil habitantes. Fonte: FENAM (Com informações da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Vigilância em Saúde)
Saúde apresenta ações para o combate à hanseníase em 2005
27/01/2005 | 02:00