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As entidades médicas promoveram, no dia 08 de maio, o Dia Nacional de Mobilização contra os piores planos de saúde. O evento foi promovido pelos Conselhos Federais e Regionais de Medicina, Associação Médica Brasileira (AMB), Confederação Médica Brasileira (CMB), Sindicato dos Médicos e Federação Nacional dos Médicos (Fenam). A sede da AMB em São Paulo foi o palco da entrevista coletiva para esclarecer o assunto. Ontem, em todo o Brasil, os médicos dedicaram alguns minutos de suas consultas para conscientizar e alertar a população sobre as condições de trabalho impostas pelas operadoras de planos de saúde. Dentre as principais reclamações da classe médica estão a baixa remuneração, restrições e burocracia no atendimento e o descredenciamento de profissionais. Mais Mobilização Na segunda fase do movimento, as entidades apresentarão uma pesquisa, realizada pelo DataFolha, que apontará os piores planos de saúde em cada Estado. Cerca de 2.500 médicos de todo País estarão respondendo um questionário contendo temas relacionadas a atendimento, tempo de internação, restrição para atender doença preexistente, inexistência de pré-operatório, honorários médicos, entre outros. Os resultados devem sair em meados de junho. A Repercussão “É inaceitável o que se passa no setor privado de saúde, que operam apenas com o objetivo de lucro. É preciso haver limites éticos na obtenção de lucro, pois não abriremos mão de um bom atendimento à população”, disse Eleuses Vieira de Paiva, presidente da AMB. Para José Luiz Gomes do Amaral, presidente da Associação Paulista de Medicina, é preciso informar os pacientes sobre a maneira como as operadoras podem facilitar ou prejudicar o exercício da profissão médica, por isso, ele considera o movimento válido. “Só com a participação de todos é que conseguiremos melhorar a qualidade da assistência de atendimento nesta área”, comentou. Assim como ele, Regina Parizi, presidente do CRM-SP, acredita que “este trabalho é fundamental, não apenas para orientar os profissionais, mas também a sociedade”. De acordo com Gilberto Luis Camanho, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), entidade que idealizou o movimento, “o prejuízo no atendimento aos pacientes foi o principal motivo que incentivou a SBOT a iniciar esta mobilização, que acabou tornando-se nacional”. Apesar da qualidade no atendimento à população ser a maior preocupação dos médicos, eles também reivindicam melhor remuneração. Há seis anos, a maioria dos médicos brasileiros que atendem por meio de convênio não tem reajuste no valor da consulta. Os médicos recebem entre R$ 7,00 e R$ 29.00 por consulta. “Não há aumento para os médicos, mas existe diminuição de valores. O Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp) recebeu uma carta-denúncia dizendo que uma operadora impõe a diminuição de 5% no valor da consulta. E aqueles médicos que não aceitarem, serão descredenciados”, falou José Erivalder Guimarães de Oliveira, presidente da CMB e do Simesp. Segundo ele, as operadoras trabalham no sentido de diminuir seus custos, e com isso, cerceiam a autonomia dos médicos. “ Os planos de saúde que não pagam os profissionais médicos ou pagam mal, que descredenciam quem pede exames absolutamente necessários ou cerceiam o trabalho dos médicos são um perigo para a saúde dos cidadãos. Precisamos reverter este quadro. Acredito que estamos no caminho certo”, afirmou Edson de Oliveira Andrade, presidente do Conselho Federal de Medicina.

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