![](images/dia25rondonia.jpg)
“Queremos que o SUS melhore, queremos gestão melhor e melhores gestores”, disse o presidente do SIMERO aos jornalistas que cobriam a manifestação. Ele disse que todos os profissionais da área de saúde são solidários ao movimento e lamentou que muitos deles não pudessem estar presentes para revelar a preocupação que sentem com os serviços prestados no Hospital João Paulo II.
Segundo Rodrigo Almeida, os pacientes também gostariam de dizer o que sentem, mas estavam proibidos de se manifestar pela direção do hospital. “Eles falariam sobre a situação que estão passando, mas estão impedidos”, disse o presidente do SIMERO.
A doméstica Sinéia Vieira de Souza, que veio do município de São Miguel do Guaporé, relatou que acompanhava uma amiga, vítima de acidente, e não sabia se a paciente estava sendo atendida. “Vivo momentos de incerteza, pois não sei o que está acontecendo aí dentro”, disse ela. Um vigilante que não quis se identificar disse que seu pai está internado há mais de um mês e aguarda uma cirurgia, que ainda não tem data para acontecer. “Eles não providenciam e não informam quando vai acontecer a intervenção”, queixou-se.
O presidente do SIMERO disse que em Rondônia, o protesto tem apenas o objetivo de chamar a atenção das autoridades para que dêem melhor atenção ao SUS para o bem da população. Ele destacou, ainda, que em alguns estados a paralisação pode durar até três dias. Rodrigo Almeida acrescenta ainda que a população pode denunciar falhas nos serviços prestados pelas unidades de saúde através do telefone 3223-0907 ou pelo e-mail simerosecretaria@hotmail.com
Sobre a mobilização nos outros municípios, o presidente do Simero informa que somente nesta quarta-feira será possível fazer um apanhado do que foi o protesto nas unidades de saúde do interior.
Fonte: Simero