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O tema preocupa os brasileiros já que três em cada dez crianças sofrem com o traumatismo dentário antes de chegar à adolescência


O trauma dentário afeta 30% das crianças brasileiras. Juntamente com os adultos, esse índice chega aos 40%, ou seja, quase a metade da população já sofreu uma “pancada” na boca e chegou a perder um dente, segundo o Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial. A prática de esportes e os acidentes de carro são as principais causas dos traumatismos dentários.

Os novos tratamentos e técnicas cirúrgicas para o reimplante do dente perdido serão discutidos pelos maiores especialistas mundiais no assunto entre os dias 19 e 22 de setembro no Rio de Janeiro. A cidade vai sediar, pela primeira vez no Brasil, o 17º Congresso Mundial de Traumatologia Dentária, no Hotel Windsor Barra. Estarão por aqui especialistas dos Estados Unidos, Japão, Suécia, Noruega, França, Dinamarca, Kuwait, entre tantas outras nações.

O presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, Nicolas Homsi, lembra que a reabilitação estética e funcional do paciente, em grade parte é inviável por falta de centros especializados e mais profissionais qualificados. “A odontologia brasileira vem despertando para o problema e algumas universidades já oferecem disciplinas optativas de traumatologia dentária na graduação, como na UFRJ, com mais de mil pacientes cadastrados e no Rio Grande do Sul, com um trabalho pioneiro de atendimento do trauma dentário na primeira infância”, conta Homsi. “Mas é preciso ampliar esses centros para todo o país”, espera.

O especialista também ressalta a importância de informar a população sobre o assunto. Pesquisa feita revelou que metade da população não sabe quais medidas adotar em caso de emergência e 74% procuram um atendimento não adequado. Ao recolher um dente após um trauma, 49% embrulhariam em um papel, danificando o ligamento periodontal e prejudicando um possível reimplante.

Nicolas Homsi orienta que as pessoas devem pegar o dente extraído pela coroa, nunca pela raiz, lavar em água ou soro fisiológico e colocar de volta na boca, no lugar ou embaixo da língua, antes de procurar atendimento especializado. “Se a criança for muito pequena e houver risco de engolir o dente, o soro fisiológico ou simplesmente o leite são os líquidos mais adequados por serem estéreis – livre de microorganismos”, completa.

O Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, a Sociedade Brasileira de Traumatologia Dentária e a International Association of Dental Traumatology se uniram para organizar o congresso mundial no Brasil. “A intenção é debater francamente o tema, já que com a promoção de grandes eventos esportivos no Brasil, como a Copa e a Olimpíada, a prática de esportes competitivos crescerá bastante e o trauma também. Precisamos estar preparados e orientar a população”, finaliza Nicolas Homsi. Além de 18 professores internacionais, outros 30 especialistas brasileiros serão conferencistas do 17º Congresso Mundial de Traumatologia Dentária, que terá a apresentação de 110 trabalhos científicos.

Fonte: Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial


17º Congresso Mundial de Traumatologia Dentária

Data: 19 e 22 de setembro de 2012

Local: Hotel Windsor Barra – Rio de Janeiro – RJ

Site: www.dentaltrauma2012.com

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