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Central Médica conquista avanços e Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro reconhece ser este um “Movimento Legítimo da Categoria Médica”. Em Assembléia realizada no dia 23 de junho, os médicos decidiram manter a paralisação do atendimento por guias à Sul América Saúde. A cobrança aos usuários continuará sendo feita de acordo com os valores de R$ 42,00 para consultas e CH de 0,42 para procedimentos pela Tabela AMB 1992. Durante a Assembléia, os médicos também decidiram que a Central Médica de Convênios deverá avançar para representar os médicos através de um Contrato Coletivo frente os planos e seguros de saúde, começando pela Sul América. Os médicos mantiveram a posição de considerar insatisfatórias as propostas apresentadas pelos convênios para o reajuste de consultas e CH. Golden Cross e Bradesco mantiveram suas propostas de reajuste limitadas a planos coletivos, de 19,05%, a partir de 1º de julho, nas consultas, passando de R$ 25,20 para R$ 30,00; e de 7,14% para o CH, passando de R$ 0,28 para 0,30. Para planos individuais, as empresas informam que dependem da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) conceder maiores índices de reajuste. E nada ofereceram para SADT (exames complementares). A Amil alega que já está com sua consuklta em R$ 30,24 e irá oferecer esse mesmo valor para planos individuais. Já a UNIDAS (ex-Grupo Ciefas), que havia feito uma proposta escalonada, modificou-a e propôs o valor de R$ 30,00 para consulta e CH de R$ 0,30, a partir de 1º de julho, também excluindo SADT. Os demais planos e seguros, membros da FENASEG ou da ABRAMGE, não apresentaram quaisquer propostas de reajuste de honorários médicos. O Movimento dos médicos do Rio de Janeiro contra a operadora de seguros de saúde Sul América continuará por tempo indeterminado, segundo o que ficou decidido nessa histórica Assembléia realizada na segunda-feira 23 de junho, no Colégio Brasileiro de Cirurgiões, que reuniu mais de 600 médicos. Desde o dia 12 de junho, os médicos se recusam a atender por guias os usuários da Sul América. Como não houve progresso nas negociações, será mantido o Movimento – e de forma declarada “irreversível”: os médicos só voltam a atender por guias quando a Sul América assinar o Contrato Coletivo com a Central de Convênios. Os médicos pedem aumento no pagamento de R$ 17,00 por consulta – dos R$ 25,20 atuais para R$ 42,00. Também exigem atualização do coeficiente de honorários médicos (CH), sem reajuste desde a implantação do Plano Real, em 1994. Entende-se que a solução não seja apenas aumentar os valores, mas garantir de forma definitiva que o pagamento não terá atrasos, reduções e que teremos reajustes periódicos adequados. Caso contrário, daqui a algum tempo retorna-se ao mesmo problema crônico de defasagens. O valor de R$ 30,00 por consulta foi rejeitado pelos médicos e a Sul América Saúde foi escolhida como primeiro alvo do movimento, que visa atingir todas as operadoras, uma a uma. Enquanto durarem as negociações pelo Contrato Coletivo, os usuários do plano deverão pagar diretamente ao médico ou serviço R$ 42,00 por consulta e CH de R$ 0,42, mas não deverão sofrer prejuízos: o valor deverá ser reembolsado pela operadora, segundo o que consta no contrato com o usuário. E os casos emergenciais deverão ser atendidos normalmente, e cobrados da mesma forma.

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