O seminário promovido nos dias 15 e 16 de julho pelo Grupo Parlamentar Brasil-Cuba e pela Associação Brasileira de Médicos e Estudantes de Medicina em Cuba (Abmec), para discutir o reconhecimento de diplomas de Medicina expedidos naquele país, contou com a presença do Conselho Federal de Medicina (CFM). Durante o seminário, o conselheiro do Genário Barbosa reafirmou a posição contrária da entidade a respeito da proposta de os diplomas cubanos serem revalidados sem a necessidade de exames, a chamada revalidação automática. Pelas regras atuais, os médicos formados em Cuba, assim como médicos brasileiros ou estrangeiros formados no exterior, devem ser submetidos a provas elaboradas por universidades brasileiras para poderem exercer a Medicina aqui. “O grande problema é que eles não passam na prova. São reprovados. Isso significa que eles não estão aptos para exercer a Medicina no Brasil. Se o governo quer jogar médicos despreparados para atender a população, isso seria uma irresponsabilidade muito grande”, argumenta. Genário Barbosa acredita, ainda, que aprovar o projeto implica discriminação, já que o texto trata apenas dos médicos formados em Cuba. Os profissionais formados em outros países ainda teriam de ser aprovados no exame para exercer a Medicina no Brasil. Com informações da Agência Câmara
Revalidação automática: CFM reafirma posicionamento contrário em debate na Câmara
21/07/2008 | 03:00