A Unimed de Goiânia, cooperativa de trabalho médico, uma das operadoras de saúde mais conhecidas da capital goiana, pauta suas ações pela Lei 9.656/98, que regulamenta os planos de saúde. O presidente da cooperativa, Sizenando da Silva Campos Júnior, explica que, se a lei existe, deve ser cumprida. Segundo ele, a 9.656/98 surgiu para equilibrar as relações entre os usuários e as operadoras. Antes os consumidores eram desprotegidos e sem direitos. “Depois da regulamentação, eles passaram a ter um atendimento de qualidade, com a garantia do cumprimento dos serviços estabelecidos nos contratos das prestadoras”, esclarece. O diretor explica ainda que a ANS deve atuar firme na fiscalização dos planos de saúde ilegais. Para Sizenando, a necessidade do registro dos planos de saúde nos Conselhos Regionais de Medicina vai ainda mais longe. ” Os planos irregulares são uma tentativa de ludibriar, já os registrados, como a Unimed, possuem um atendimento diferenciado”, complementa. Segundo ele, muitas empresas optam pelo não registro porque as exigências e as taxas cobradas pela ANS são elevadas. O presidente da Unimed-Goiânia acrescenta que concorda com as exigências técnicas de assistência médica, como a cobertura ampla e com pouquíssimas restrições realizada pela operadora, mas ressalta que as taxas cobradas deviam ter um valor menor. Quanto a isso, Sizenando explica que a cooperativa também se comporta legalmente, tomando atitudes, inclusive judiciais, na tentativa de modificar a situação. Afirma ainda que a melhor escolha é manter um plano de saúde na legalidade e cita o exemplo da Unimed Goiânia. “Somos uma cooperativa e nela o cooperado também é dono. Assim, a relação do médico com o paciente é boa porque, além de atender bem, o colega é o principal vendedor e é remunerado adequadamente, ou seja, temos uma dupla qualidade”.
Regularidade no Atendimento
15/04/2003 | 03:00