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Conselho Federal de Medicina

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No dia 28 de janeiro, no primeiro dia de trabalho como ministro da Previdência Social, Amir Lando, recebeu os médicos peritos e uma comissão dos membros da Frente Parlamentar da Saúde. Amir Lando ouviu com atenção as reivindicações dos peritos, demonstrando preocupação com as condições de trabalho da categoria. Ao final do encontro, o ministro, afirmou que ainda não tinha condições de oferecer uma proposta à categoria que pudesse ocasionar o fim da greve. Entretanto, afirmou que o ministério da Previdência Social trabalhará “intensivamente na construção de uma proposta conciliadora”. Memória Os médicos peritos da Previdência Social estão em greve desde o dia 3 de dezembro.De acordo com o presidente da Associação Nacional de Médicos Peritos da Previdência Social, Eduardo Almeida, existem hoje, atuando no País, 2.134 médicos peritos concursados e mais 3.800 contratados de forma terceirizada, sem concurso público. “A grande disparidade entre estes números é que o profissional concursado recebe R$ 1.286,00 contra os terceirizados, que chegam a receber até R$ 18.000,00 por mês” afirma Almeida. O fim da terceirização é apenas uma das muitas bandeiras de luta do movimento, dentre as quais destacam-se também: – a aprovação de um plano de carreira para o médico perito da Previdência Social; – a realização imediata de concurso público (o último aconteceu em 1977); – o recebimento de salário compatível com as responsabilidades de suas funções; – a melhoria das condições de trabalho dos médicos peritos e do atendimento prestado aos segurados. O Conselho Federal de Medicina, como órgão responsável pela fiscalização da profissão médica no Brasil, apóia o movimento dos médicos peritos, o considera legítimo e já conclamou as autoridades governamentais e os membros da Frente Parlamentar da Saúde a encontrarem uma solução para os problemas levantados pela categoria. “O CFM considera fundamental a adoção de uma carreira de Estado que garanta meios à categoria médica de trabalhar com dignidade e recebendo para isto uma remuneração justa. Esta é uma de nossas frentes de luta, definida durante a realização do ENEM, Encontro Nacional das Entidades Médicas, realizado no ano passado, em Brasília” afirma o presidente do CFM, Edson de Oliveira Andrade. De acordo com dados do Ministério da Previdência Social, cerca de 1.400 dos 2.134 peritos concursados estão parados. Eduardo Almeida, presidente da Associação Nacional de Médicos Peritos da Previdência Social, acredita que com a greve, os médicos deixaram de fazer 700 mil perícias. O Ministério da Previdência, no entanto, informa que as perícias não realizadas foram 100 mil. Campanha publicitária Em reunião conjunta das Diretorias do Conselho Federal de Medicina e da Associação Médica Brasileira, realizada no dia 16 de janeiro, em São Paulo, as duas entidades voltaram a reiterar o apoio ao movimento dos médicos peritos. Durante o encontro, foi apresentado o outdoor da campanha publicitária que o CFM colocará nas ruas, a partir do dia 31 de janeiro, nas principais capitais brasileiras, apoiando o movimento grevista da categoria. Ao todo, serão afixados, pelo País, 289 outdoors. A peça publicitária estampa as costumeiras filas do INSS com cidadãos comuns e médicos com os seguintes dizeres: “Médicos peritos. Estamos na fila do INSS como vocês”.

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