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Os usuários dos planos de saúde começam a receber a partir da próxima semana as cartas de adaptação dos contratos antigos, assinados antes de janeiro de 1999. A proposta de migração da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) inclui um reajuste médio de 15% nas mensalidades para garantir aos consumidores as coberturas da Lei nº 9656/98. Em Pernambuco, a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), estima que 400 mil usuários do total de 1,03 milhão sejam atingidos pela migração. Antes de mudar de plano, o usuário deverá analisar o tempo do seu contrato, o percentual do aumento oferecido pela empresa e os tipos de coberturas e carências que terá que cumprir. A Associação de Defesa dos Usuários dos Planos de Saúde de Pernambuco (Aduseps) vai instalar um plantão de consulta com advogados para atender aos usuários. De acordo com Renê Patriota, cooordenadora geral da entidade, o consumidor deve ficar atento e não se apressar em adaptar o contrato ou migrar para outro plano. Ela alerta que o usuário estará sujeito este ano ao reajuste anual (11,75%) já autorizado pela ANS em maio, ao aumento por faixa etária (depende do índice do contrato) e ao índice médio da migração (15%). Pela lista publicada no site da ANS, 485 empresas foram autorizadas pela agência reguladora a encaminhar as propostas de adaptação aos seus usuários. Dessas, oito operadoras atuam no mercado pernambucano (Sul América, Bradesco, AGF Saúde, Medial Saúde, Master Saúde, Golden Cross, Unimed Pernambuco e Unimed Caruaru). Após receber a carta-proposta da operadora o usuário terá o prazo de 90 dias para optar pela mudança de plano ou por permanecer com o atual contrato. O presidente regional da Abramge, Flávio Wanderley, disse que a maioria das médias e pequenas empresas que submeteu a proposta de adaptação de contrato (PAC) à ANS apresentou um custo médio de 31%, superior ao índice geral (IG) de 15% previsto pela agência de regulação. Segundo ele, a ANS está optando pelo IG e indeferindo os pedidos de aumento que ultrapassem 15%. A empresa de Wanderley, o plano de saúde Santa Clara, ainda aguarda a resposta da ANS para enviar as cartas aos 45 mil usuários. Wanderley deixou claro que se o índice próprio (IP) de 31% for negado não é viável financeiramente para a empresa oferecer a migração. Abramge regional propõe reajuste de 11,75% A Abramge regional vai abrir as negociações de implantação da nova tabela de honorários com as entidades médicas em Pernambuco. Hoje, a entidade representativa das empresas de medicina de grupo encaminha ofício ao Sindicato dos Médicos (Simepe), propondo uma mesa negocial para avaliar a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada dos Procedimentos Médicos). As empresas do setor deverão partir do percentual de 11,75%, mesmo valor autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para o reajuste dos contratos individuais a partir de maio. Amanhã, as empresas de medicina de grupo se reúnem para avaliar o impacto financeiro de implantação da tabela hierarquizada e a contratualização com os hospitais prestadores de serviços. As operadoras aguardam também o desdobramento da reunião que acontece no mesmo dia, em Brasília, entre as companhias de seguro e os médicos, com a intermediação da ANS. Desde o dia 12 de abril que os médicos adotaram o sistema de reembolso para atendimento dos usuários das seguradoras Sul América, Bradesco, Unibanco e AGF. Para o coordenador estadual do Movimento de Dignidade Médica, Flávio Pabst, a luta dos médicos não é por aumento de honorários, mas pela implantação da CBHPM, recomendada pelo Conselho Federal de Medicina como o valor mínimo aceitável para o desempenho da profissão. Em relação ao percentual de 11,75%, Flávio disse que é difícil avaliar porque cada empresa paga um valor diferente na tabela. Da Assessoria de Imprensa do Cremepe. Com Informações do Diário de Pernambuco.

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