CFM participa de Comissão de elaboração, mas cobra medidas permanentes

Podem se candidatar a receber estes profissionais 2.286 municípios que passaram nos critérios do Ministério. O cálculo considerou o percentual de moradores da zona rural e em situação de extrema pobreza. Os estados do Nordeste que mais tiveram solicitações foram a Bahia, o Piauí, o Maranhão e o Ceará.
Os profissionais integrarão as equipes de Saúde da Família com contratos regidos pela CLT por 12 meses. O projeto também prevê a inserção de mil enfermeiros e 700 odontólogos.
De acordo com o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Milton Arruda, a proposta é garantir acesso à saúde de qualidade para os municípios mais carentes. “Buscamos a garantia do acesso a população e sabemos que não conseguiremos sem os médicos”.
O conselheiro do CFM, Mauro Ribeiro, que também acompanhou a reunião, destacou a importância da telemedicina neste processo, já que a maioria dos voluntários serão recém formados. “A supervisão é essencial, pois observamos que a solidão profissional é uma das causas de abandono”.
A Comissão pretende estudar quais serão os critérios de seleção dos candidatos, forma de supervisão dos profissionais, segurança de remuneração, questões contratuais, critérios de desempenho, forma de adesão dos municípios e papel dos estados. Uma nova reunião da Comissão foi agendada para o dia 18 de outubro.