Brasília – Uma parceria do Ministério da Saúde com universidades federais e estaduais Brasil afora está organizando um projeto para sensibilizar as rádios comunitárias a darem à população informações sobre saúde. Já são 40 núcleos de vários estados trabalhando no projeto, que deve ter custo aproximado de R$ 300 mil. “O investimento não é alto e o retorno do rádio é fantástico”, disse Silvain Levy, consultor em informação e comunicação da Secretaria de Gestão Participativa do Ministério da Saúde. A idéia é sensibilizar comunicadores e programadores dessas rádios para interagir melhor com a comunidade sobre os temas de saúde, desenvolvendo a percepção do comunicador sobre a importância da informação nesta área para melhorar a qualidade de vida da população. “É uma experiência muito recente, mas queremos que seja estendida para todo o país”, afirmou Levy, lembrando que “a credibilidade do rádio é grande”. Universidades federais de Rondônia, Minas e Pernambuco participam do projeto e já começam a fazer oficinas com as rádios comunitárias. Rádios do sertão pernambucano, por exemplo, estão procurando a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para participar do projeto. Para Maria Clara Angeiras, da UFPE, as rádios comunitárias são fundamentais e esclarecem assuntos básicos sobre saúde, que podem inclusive fazer a diferença entre viver e morrer. “Esse tipo de ação é fundamental. Temos um país muito grande, e assim conseguimos levar informação sobre saúde na linguagem que a própria população conhece”, disse Maria Clara. Na primeira etapa do projeto, estão sendo feitos levantamentos sobre as rádios comunitárias de cada região. Além disso, os núcleos de saúde das universidades e as secretarias municipais de Saúde também trabalham juntos definindo os temas que cada comunidade mais necessita discutir. Segundo o Ministério da Saúde, há, no Brasil, mais de 16 mil rádios comunitárias, aí incluídos os serviços de alto-falante. Dessas emissoras, cerca de duas mil concentram-se no estado de São Paulo, metade na região metropolitana. Segundo o Ibope, todas as rádios juntas têm, nos horários de pico, uma audiência de 205 mil ouvintes por minuto, o que representa o terceiro lugar em audiência. O trabalho com as rádios comunitárias do Ministério da Saúde está sendo feito também em parceria com uma rede de rádio da Pastoral da Criança, que desenvolve projeto semelhante e inédito. Outro exemplo é a prefeitura de Guarulhos, que fez um convênio com o ministério, no valor de R$ 130 mil, para uma parceria com a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo para oferecer o curso aos comunicadores do município. Fonte: Agência Brasil – Radiobrás

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