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De acordo com o edital fo Projeto Pesquisa para o SUS – Saúde Amazônia serão destinados R$ 500 mil para financiar pelo menos dez projetos de pesquisa que contribuam para a compreender e solucionar os problemas de saúde da Amazônia Legal. Podem participar do projeto, instituições de pesquisa em saúde, públicas ou privadas, dos estados do Acre, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins. A iniciativa busca aprimorar políticas públicas de saúde por meio do fomento a pesquisas voltadas para a Política Nacional de Saúde. A escolha da Amazônia Legal como ponto de partida do projeto não foi por acaso. Historicamente, os estados dessa parte do Brasil têm indicadores socioeconômicos e de desenvolvimento cientifico e tecnológico abaixo da média nacional. Dessa forma, o governo também pretende reduzir a disparidade entre as regiões do país em relação aos recursos públicos para ciência e tecnologia. Além disso, os profissionais e instituições de ensino da Amazônia Legal não conseguem acompanhar o ritmo do resto do país em relação ao número de grupos e linhas de pesquisa em andamento, no campo da pesquisa em saúde. “Esperamos fortalecer grupos de pesquisa em saúde que atuam nos cinco estados e promover o desenvolvimento científico e tecnológico nas instituições da região”, diz Reinaldo Guimarães, diretor do Decit. As inscrições para o Projeto Pesquisa para o SUS – Saúde Amazônia serão feitas pela internet (www.saude.gov.br/sctie/decit), entre os dias 1o e 30 de julho. O coordenador do trabalho deve possuir, no mínimo, o título de mestre e estar vinculado à instituição de execução do projeto. Os estudos devem estar relacionados a uma das sete linhas temáticas, definidas a partir de questões de saúde que são prioritárias na região. São elas: Malária; Micobacterioses (tuberculose e hanseníase); Síndromes Febris Ictero-Hemorrágicas Agudas (febre amarela, dengue, hepatites virais, leptospirose); Avaliação de Programas e de Serviços em Saúde; Saúde e Ambiente em Espaços e Grupos Sociais em Situação de Vulnerabilidade; Nutrição e Alimentação; Fitoterápicos. As propostas serão analisadas em três etapas: enquadramento nas linhas temáticas propostas e demais requisitos do edital; análise de mérito técnico-científico; e homologação da seleção pela Comissão de Avaliação Final. Os critérios para análise dos projetos incluem sua contribuição para consolidar princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), critérios gerenciais e financeiros, viabilidade da aplicação dos resultados da pesquisa e possibilidade de futuros desdobramentos do estudo. A data de divulgação dos projetos selecionados será definida após o término das inscrições. No início do segundo semestre, serão lançados outros editais nos demais estados, por meio das fundações de amparo à pesquisa (FAPs), para financiamento de projetos enquadrados na Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde, em todo o país. A pesquisa em saúde figura entre uma das prioridades do atual governo para o setor. Os investimentos para a área saltaram de R$ 75 milhões, em 2003, para mais de R$ 260 milhões este ano. FONTE: MINISTÉRIO DA SAÚDE

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